Enquanto não chega no Brasil, a nova geração do Nissan March (Micra na Europa) ganha novas opções de motores. O hatch passa a ser vendido com o 1.0 IG-T tricilíndrico turbo de 100 cv e o 1.0 DIG-T de 117 cv, além dos já conhecidos 1.0 aspirado de 71 cv e 1.5 diesel de 90 cv. A marca ainda tirou de linha o 0.9 turbo de 91 cv, antiga opção de entrada, e adiciona uma versão N-Sport, com design esportivo.
Este novo motor foi desenvolvimento para uso de toda a Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, de forma a reduzir as emissões de CO2 e aumentar sua durabilidade e confiabilidade. O 1.0 turbo de três cilindros será oferecido com 100 cv a 5.000 rpm e 16,3 kgfm a 2.750 rpm, que pode ser acoplado ao câmbio manual de 5 marchas ou ao automático Xtronic CVT - que tem o torque reduzido para 14,6 kgfm a 2.000 rpm.
Para quem acha pouco, o March ainda terá o 1.0 DIG-T, que a Nissan diz que é um motor totalmente diferente, feito em parceria com a Daimler (junto com o 1.3 do novo Classe A). Ele gera 117 cv a 5.250 rpm e 18,3 kgfm a 1.750 rpm, ganhando mais 2 kgfm com a função overboost, e trabalha exclusivamente com a transmissão manual de 6 marchas. Segundo a empresa, o 1.0 de 100 cv acelera de 0 a 100 km/h em 10,9 segundos, enquanto a versão de 117 cv reduz o tempo para 9,9 s.
Além da troca de motores, outra novidade é a chegada da versão N-Sport. Ela irá brigar com outros esportivados na Europa, como Ford Fiesta ST-Line, Peugeot 208 GT Line e Volkswagen Polo R-Line. Esta nova versão tem acabamento imitando fibra de carbono nas rodas de 17” e nas capas dos retrovisores, revestimentos internos em Alcantara e couro, tapetes exclusivos entre outros detalhes. O March N-Sport será oferecido com todas as opções de motorização.
O Nissan March terá uma nova geração no Brasil com o mesmo visual do modelo europeu. Embora seja montado com a plataforma V (usada no Kicks nacional), o nosso March terá soluções específicas para no nosso mercado. Antes disso, no entanto, a marca trabalha em uma reestilização do hatch para ser lançada provavelmente ainda este ano que terá a missão de segurar as vendas do carro até a chegada da nova geração. A receita deve ser a mesma do Chevrolet Onix, mantendo a geração antiga como a opção de entrada e posicionando o modelo novo mais acima.
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