Nissan atrasa Leaf com autonomia extra após caso Ghosn
Lançamento será adiado até que a questão com o chefão seja esclarecida
Até então programado para os próximos meses, o lançamento da versão de autonomia estendida do elétrico Leaf deverá ser adiado por conta do escândalo que envolve o chefão Carlos Ghosn. Conforme relata a agência de notícias Reuters, a Nissan resolveu atrasar a chegada do modelo ao mercado e só deverá lançá-lo quando as questões com o executivo (atualmente preso no Japão) forem devidamente esclarecidas. A novidade deverá chegar ao mercado para complementar a oferta já existente e ocupar o topo do portfólio do elétrico, oferecendo um dos maiores alcances da categoria.
A novidade se diferenciará basicamente pelo fato de contar com uma bateria de maior capacidade (60 kWh contra 40 kWh das configurações atualmente à venda) e por fornecer autonomia de aproximadamente 320 km (contra 240 km). O motor elétrico (praticamente o mesmo do modelo da geração passada, mas com um novo inversor) seguirá com potência de 150 cv e torque de 32,6 kgfm. A velocidade máxima limitada, de 140 km/h, também não deve mudar.
Entre outras novidades, o Leaf de nova geração estreou o chamado sistema e-Pedal, que transforma o acelerador também em um freio virtual. Basta parar de acelerar para que o inversor gere força para reduzir a velocidade do carro até ele parar, dispensando o uso do freio. Além disso, a Nissan destaca a presença do ProPilot, piloto automático adaptativo que acompanha o trânsito, é capaz de ficar na faixa de rodagem e freia sozinho em emergências.
Fonte: Reuters
Galeria: Nissan Leaf 2019
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