Considerada uma das ideias mais ambiciosas do saudoso CEO Sergio Marchionne (morto em julho ao 66 anos), a formação de uma ampla aliança da FCA com outro grande grupo do mercado definitivamente não deve se concretizar. Novo chefão da empresa, Mike Manley confirmou recentemente em entrevista que está descartada a possibilidade de fusão e que a ideia agora é implementar o programa estratégico da marca de forma totalmente independente. Para o executivo, "a FCA agora está em uma posição econômica decididamente mais forte" - referência à venda recente da Magneti Marelli por R$ 27 bilhões.
"Tenho confiança em nosso plano de negócios para 2022", completou. Entre outros projetos, o novo programa trata da eletrificação do portfólio e da ampliação da oferta de veículos híbridos e completamente elétricos em todo o mundo. Além disso, tem como objetivo superar as dificuldades relacionadas à lucratividade. "Temos de organizar melhor a FCA na Europa. Nossa margem de lucro atual de 2% ou 3% não é suficiente. Temos marcas, devemos crescer", prometeu Manley.
Outro desafio é estabelecer melhor as marcas do grupo na China, especialmente a Maserati. "Vai demorar pelo menos seis meses, mas estou confiante. A Maserati deve atingir uma margem de lucro de 15%", afirmou.
Atenção especial também será dada à Alfa Romeo, cujo objetivo maior é emplacar 400 mil carros por ano no muno. "O crescimento médio é de 20%, mas por enquanto não é suficiente". Até 2022, a meta é colocar no mercado 5 novos modelos, incluindo o primeiro Alfa totalmente elétrico.
Fotos: Divulgação
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