Uma das grandes estreias do Salão de Paris (França) foi o novo Duster para o mercado europeu. Apresentada sob a bandeira da Dacia, marca romena que desenvolveu o SUV compacto, a segunda geração do SUV recebeu uma boa novidade para a Europa e que pode aparecer no Brasil: o motor 1.3 TCe turbo desenvolvido em parceria com a Mercedes-Benz e que equipa o novo Classe A. Embora já tenha sido avistado no Brasil, o utilitário só fará sua estreia por aqui em 2020.
A segunda geração do Renault Duster estreou com uma polêmica. Ao invés de trocar de plataforma, ele continua com a arquitetura B0, mas com atualizações. Segundo Laurens van den Acker, chefe de design da empresa, todas as chapas da carroceria são novas. E ainda recebeu mudanças estruturas que, na visão da empresa, são o suficiente para tratá-lo como uma nova geração ao invés de um facelift.
Visualmente, é mais uma evolução do que uma revolução. Novas lanternas, faróis redesenhados e um interior com novo aspecto ajudam a diferenciá-lo. O modelo europeu ainda trazia uma versão atualizada da central multimídia Media Nav Evolution, mais fácil de usar e com integração com Android Auto e Apple CarPlay.
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A notícia mais animadora, tanto para a Europa quanto para o Brasil, é o novo motor 1.3 TCe. Turbinado, ele pode ter duas calibrações, de 130 cv e 24,4 kgfm, ou 150 cv e 25,4 kgfm. Foi desenvolvido junto com a Mercedes-Benz, que já utiliza este motor na nova geração do Classe A. A Renault tem planos de produzir o 1.3 TCe no Brasil, tudo dependendo das novas regras do Rota 2030.
A má notícia para quem quer o novo Renault Duster é que terá que esperar mais um ano. A fabricante irá segurar seu lançamento por aqui. O ano de 2019 será a vez da dupla Sandero e Logan, que serão reestilizados e ganharão câmbio CVT na versão 1.6; e da picape Alaskan, produzida na Argentina (na mesma fábrica que a Nissan Frontier, sua companheira de plataforma) e que será apresentada aos brasileiros durante o Salão do Automóvel de São Paulo.
Galeria: Dacia no Salão de Paris 2018
