Especulado desde o anúncio do fim do Fusion e de todos os carros de passeio da Ford na América do Norte, o encerramento da produção do Mondeo (gêmeo do Fusion vendido na Europa) começa a ganhar força no Velho Continente. Inicialmente, a marca negou a intenção de descontinuar o três volumes, mas reportagem do britânico The Telegraph adianta que os planos parecem ter mudado. Como nos Estados Unidos, a ideia seria substituir o sedã por novos SUVs e crossovers, o que também afetaria as minivans S-Max e Galaxy.
Nos próximos quatro ou cinco anos, a Ford planeja reduzir em pelo menos US$ 25 bilhões gastos com engenharia, marketing, produção e vendas. Essa meta afetará a força de trabalho que a marca mantém em fábricas europeias e gera especulações sobre a demissão de aproximadamente de 24 mil trabalhadores no Reino Unido, Alemanha e Espanha. O jornal destaca que a montadora está "focada em cortar agressivamente os custos", mas o potencial corte ainda não foi confirmado.
Há até quem diga que a Ford poderia mover parte ou mesmo toda sua operação europeia para um nova joint venture com uma empresa rival. Uma eventual saída da Europa, porém, está fora de cogitação, embora seja consenso entre especialistas que a divisão precisa passar por um profundo redesenho.
Oficialmente, a marca nega os rumores levantados pelo jornal e confirma que o Mondeo seguirá firme e forte como "parte fundamental" de seu portfólio naquele mercado. Adianta ainda que o modelo passará um por facelift em breve, com novidades externas e internas, além de melhorias mecânicas.
Fonte: The Sunday Times and The Telegraph
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