Em seu primeiro mês cheio de vendas, o Renault Kwid surpreendeu e foi o segundo mais vendido do país. Logo depois, os emplacamentos caíram e o subcompacto foi para a 14ª colocação. O motivo disso é a descoberta de duas falhas, uma no tubo de combustível e outra no sistema de freio, que motiva duas campanhas de recall, convocando um total de 21.802 unidades – a Fenabrave diz que a Renault emplacou 18.545 unidades do compacto até agora.
O Kwid apresenta dois defeitos. O primeiro é na montagem do tubo de combustível, que está em uma posição que pode causar uma perfuração, vazando combustível. A falha foi detectada em 16.798 unidades do subcompacto, produzidas entre 1 de março de 2016 e 27 de setembro de 2017, com código de chassi entre HJ524902 até JJ999218. A marca irá montar o tubo corretamente e, se ele estiver danificado, fazer sua substituição.
A outra campanha de recall não é menos grave. O sistema de freios pode trincar, reduzindo sua eficiência e, em alguns casos, travando as rodas, o que provoca perda de dirigibilidade. A Renault irá verificar os freios de todos os Kwid produzidos entre 1 de março de 2016 e 2 de novembro de 2017, com chassi de HJ524902 até JJ999218, um total de 21.802 unidades.
Segundo concessionárias consultadas pelo Motor1.com, essa falha foi detectada há um tempo e as concessionárias tiveram que barrar a entrega. A situação piorou tanto que a ordem nas lojas mudou para sequer não faturar os pedidos. Algumas pessoas que compraram no período de pré-venda ainda não tiveram seus carros entregues, com consequentes desistências. Oficialmente, a Renault disse recentemente que o compacto tem fila de espera até janeiro, mas sempre negou que a queda nos emplacamentos fosse consequência de uma possível falha no veículo, justificando o tempo de espera pela alta procura.
Fotos: Divulgação e Motor1.com
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