A General Motors disse recentemente que irá liderar o segmento de carros elétricos na América do Sul. Essa declaração causou surpresa, uma vez que os modelos disponíveis em seu portfólio atual são caros para nossa região e, pelo menos aqui no Brasil, não há incentivos do governo.
No entanto, este é o futuro e os meios para o torná-lo mais viável começam a aparecer. A conta começa a fazer sentido com a notícia divulgada pelo publicação americana Automotive News de que a GM está desenvolvendo uma nova plataforma exclusiva para carros elétricos que irá estrear em 2021 e que deve reduzir o custo de produção em 30%.
Essa nova plataforma terá mais novidades além de ser mais barata, estreando também novas baterias que custam menos de US$ 100 por kWh, contra os US$ 145 por kWh do Bolt EV, e que tem uma autonomia que passa das 300 milhas (482 km). O truque está em encontrar uma forma de integrar as baterias na arquitetura. Será usada em vários segmentos e marcas da GM por todo o mundo.
Enquanto a nova base não vem, a GM irá lançar mais de 20 veículos elétricos e movidos a hidrogênio até 2023. Começam em 2019 com dois modelos, e outros dois para 2020. Entre eles estão dois SUVs, um deles será o modelo baseado no Bolt que foi adiantado pela marca em um evento (e que já falamos a respeito). Ambos terão porte pequeno e serão levados para mercados globais – o que pode incluir o Brasil. Depois disso, a arquitetura irá para outros segmentos, dando origem a um SUV grande mais popular e um para o mercado de luxo, e um “carro de teto baixo” (ou seja, um esportivo).
Fonte: Automotive News
Fotos: Motor1.com
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