A Volkswagen já não teve nenhum pudor em mostrar como seria o novo Jetta em uma imagem divulgada no Salão de Genebra. Apenas por Herbert Diess, presidente do conselho de administração do grupo. Nada poderia ser mais oficial do que isso, mas mesmo assim a marca não gostou quando o site mexicano Autología divulgou imagens da sétima geração completamente limpa, certamente dentro de alguma instalação da Volkswagen no México. A reportagem saiu do ar, mas não as imagens, já espalhadas pela internet, ainda com a marca d'água do site.
Parece que esta semana foi a da indiscrição dos sedãs da VW. Na quarta-feira (2), publicamos em primeira mão o sedã compacto Virtus, versão de 3 volumes do Polo, sem nenhum disfarce. Ambos são fabricados sobre a arquitetura modular para motores transversais da Volkswagen, a MQB, ainda que a do Virtus seja reduzida, por motivos óbvios.
O flagrante no México, onde o Jetta de 7ª geração começa a ser fabricado no final deste ano, revela um modelo com vincos marcantes no capô. Muito em linha com os apresentados pelo Arteon, mas ainda mais presentes. Os vincos laterais que delimitam o corte dos faróis, por exemplo, estão lá, assim como os paralelos à abertura do capô, que seguem pela grade dianteira, mas há mais dois, centrais, que o Arteon não apresenta. Ainda na dianteira, a grade hexagonal também se faz presente.
Assim como no polo, há um forte vinco lateral, seguido pelas maçanetas das portas, que começa na traseira e vai até a parte de trás das caixas de rodas dianteiras. O novo Jetta terá uma traseira de queda bem mais suave, quase ao estilo cupê. Pelas imagens, apostaríamos em um entre-eixos bem maior que o do modelo atual, de no mínimo 2,70 m. Se não for maior.
Na traseira, nota-se de cara um vinco que imita um aerofólio na tampa do porta-malas. É algo que o Virtus também exibe. A parte superior das lanternas avança mais para o interior da tampa do que na lanterna antiga. Isso faz o novo Jetta parecer mais largo e sofisticado que o anterior.
Ainda não se sabe nada sobre os motores do novo Jetta, mas apostaríamos em pelo menos dois: o 1.5 TSI que substituiu o 1.4 atualmente usado no modelo feito no Brasil e o 2.0 TSI para a versão Highline. Se na Europa os modelos MQB continuam a usar a transmissão automatizada de dupla embreagem DSG, nos EUA a preferência tem sido pelo automático convencional, que a Volkswagen chama de Tiptronic. Como o Jetta que virá para o Brasil deverá ser feito exclusivamente no México, a expectativa é por um automático tradicional. Os amigos da Quatro Rodas apostam em um automático de 8 marchas.
O presidente da Volkswagen no Brasil, David Powels, já confirmou em entrevista ao site Automotive Business que o novo Jetta será vendido por aqui em 2018. A apresentação oficial deve acontecer ou em setembro, durante o Salão de Frankfurt, ou em novembro, no Salão de Los Angeles. Espere pelo sedã no Brasil por volta de meados de 2018.
Fonte: Autología
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