Nissan fará estreia global do Note e-Power após derrotar Prius
Monovolume híbrido tem consumo médio declarado de 37,2 km/l
A Nissan deve dar alcance global ao monovolume híbrido Note e-Power após verificar vendas acima da média no Japão. Conforme relata a agência de notícias Automotive News, a decisão foi tomada especialmente depois de o modelo ter ultrapassado as vendas do Prius no mercado local em janeiro - um feito e tanto levando em consideração o sucesso do rival da Toyota.
A estreia em outros países deve acontecer nos próximos meses, embora nenhum detalhe tenha sido antecipado pela Nissan. A maior expectativa gira em torno da China, onde híbridos e elétricos são bastante aceitos, além dos Estados Unidos. Neste caso específico, a marca já acumula experiências positivas com os modelos Leaf e Altima, Pathfinder e Rogue em versões Hybrid.
Apresentado no fim do ano passado, o Note e-Power é alimentado por um motor elétrico (109 cv e 25,8 kgfm), a exemplo do Leaf. Um motor a gasolina também faz parte do conjunto, mas é utilizado apenas para gerar a energia que carregará a bateria - no caso, o 1.2 3-cilindros de 79 cv e 10,5 kgfm emprestado do March europeu. De acordo com o padrão japonês de medição, o consumo médio é de 37,2 km/l.
Desenvolvido com base na plataforma V do March/Versa, o Note segue o molde do Honda Fit e seria um concorrente de peso para ele por aqui. Poderia vir importado do México, onde é produzido em versões convencionais, caso a política do cotas não fosse tão restrita.
Fotos: divulgação
Galeria: Nissan Note e-Power é um elétrico que não precisa recarregar
RECOMENDADO PARA VOCÊ
Nissan Note 2024 muda visual e dá o tom da nova geração do Kicks
Novo Hyundai Creta ganha versão elétrica com até 473 km de autonomia
Novo Nissan Note 2021 ganha inspiração no Ariya para encarar Honda Fit
IPVA SP 2025: Governo muda regra e apenas híbridos da Toyota terão isenção
Nissan Note sairá de linha nos EUA para abrir espaço para o Kicks
Primeiro contato: os modelos da GAC, a próxima chinesa a estrear ao Brasil
CEO da Honda explica por que a fusão com a Nissan faz sentido