Volkswagen cresce em países da América Latina onde não tem fábrica
Marca aumenta market share em mercados da região onde o comércio dos modelos é feito por importadores locais
Com o mercado brasileiro retraído, as montadoras buscam alternativas para manter um nível aceitável de produção. Uma das soluções foi olhar as oportunidades de exportação. E isso que levou a Volkswagen a registrar um aumento de 52% na participação de mercado em países da América Latina onde a marca não possui operação fabril.
A montadora alemã agora detém total 3,2% de market share nesta região que engloba 26 países, obviamente excluindo Brasil, México e Argentina. Em números absolutos, a marca aumentou em 54% suas vendas, partindo de 5.310 unidades no primeiro trimestre de 2016 para 8.173 unidades nos três primeiros meses de 2017.
Chamada pela Volkswagen de LAM, a região tem como mercados com maior participação a Colômbia, Chile, Uruguai, Bolívia, Equador, Paraguai, Peru e países da América Central e Caribe. Nesta região, o modelo mais vendido da marca foi o Gol, seguido pelo Voyage e o up!, todos produzidos no Brasil.
No Uruguai, a Volkswagen foi líder de vendas em 2016 e nos primeiros três meses de 2017 registra um aumento de 100% nas vendas em relação ao mesmo período do ano passado (de 848 unidades para 1.698 unidades).
Em 2016, a Volkswagen criou estrutura regional na América do Sul, América Central e Caribe, como parte da estratégia de regionalização mundial da marca. O CEO e presidente da Volkswagen do Brasil, David Powels, foi escolhido para comandar esta nova estrutura, em adição às suas funções no País.
Dentro da estrutura, denominada SAM, que conta com 28 países, há uma subdivisão chamada LAM que compreende os mercados que não contam com operações da Volkswagen, ou seja, onde o comércio dos modelos da marca é feito por importadores locais. Já o México faz parte da região NAR (North America Region), que compreende também os EUA e Canadá.
Fotos: divulgação
Galeria: Modelos da Volkswagen exportados - Porto
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