Apesar do predomínio dos modelos a gasolina, os carros diesel parecem ainda ter seu espaço garantido nos Estados Unidos. Ao mesmo tempo em que o grupo VW tenta superar o escândalo Dieselgate e anuncia sua nova estratégia com vários projetos de carros elétricos, a GM aproveita a lacuna deixada pela marca alemã e ainda se gaba de anunciar oficialmente o novo Cruze diesel como o carro não-elétrico ou híbrido mais econômico do país.
Há cerca de um mês, Mark Reuss, chefe de desenvolvimento de produtos da GM, insinuou que o Chevrolet Cruze 2017 a diesel poderia alcançar uma classificação da EPA que "começará com um 5", insinuando 52 mpg, ou algo acima de 20 km/l. Agora, o que ele disse foi confirmado, como mostram os números oficiais da agência, com 22,1 km/l na estrada. De acordo com o fabricante, é "o consumo de combustível mais baixo na estrada entre todos os carros não-híbridos/elétricos na América."
Ele atinge esse consumo superbaixo quando equipado com câmbio manual de 6 marchas. Com a mesma transmissão, o modelo entrega um consumo estimado de 12,7 km/l na cidade, resultando em 15,7 km/l em ciclo combinado. Já o Cruze com a nova transmissão automática de 9 marchas tem o mesmo consumo médio, mas com 19,9 km/l na estrada e 13,1 km/l na cidade.
Disponível apenas na versão sedã, o Cruze diesel está equipado com um novo motor 1.6 turbo. Ele substitui o anterior, de 2 litros. Mais leve que o seu antecessor, o propulsor mais atual possui bloco em alumínio e é mais leve que seu antecessor. Entrega 138 cv de potência e 33,1 kgfm de torque máximo. O preço sugerido é de US$ 24.670, mais frete.
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Proibido para carros de passeio desde 1976, o retorno do uso do diesel para este tipo de veículo está sendo discutido pelo projeto de lei 84/2015 no Congresso Nacional. A proposta exalta as vantagens do combustível, como a economia média de 30% em relação aos propulsores a gasolina e estímulo ao desenvolvimento do biodiesel. Também leva em conta o fato dos motivos que levaram à proibição no passado já terem sido em grande parte superados, como os níveis de emissões, mas omite o fato de o diesel ter sido considerado uma substância cancerígena pela OMS e também o subsídio governamental dado a ele para manter seus preços baixos.
Fotos: Motor1/divulgação
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