Motor1.com Podcast #69: Os 7 novos carros que Renault e Nissan terão no Brasil

Uma única plataforma compartilhada baseará as novas gerações dos modelos compactos das duas marcas

Por: Motor1.com

29 Maio 2020 em 13:45

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A aliança Renault Nissan nasceu em 1999 e sempre deixou claro o papel de cada uma durante todo esse tempo. Uma nova estratégia global foi mostrada esta semana e, no podcast desta semana, vamos falar como isso afeta o mercado brasileiro e da América do Sul, que será liderado pela Renault.

Se hoje Renault e Nissan operam praticamente de forma independente no Brasil, com quatro plataformas diferentes para seis modelos entre as marcas, isso mudará nas próximas gerações de Sandero, Logan (e Stepway), Captur, March, Versa e Kicks. Todos compartilharão a plataforma CMF-B para redução de custo de desenvolvimento e produção em maior escala e compartilhamento de componentes, desde eletrônicos até mecânica, como o 1.3 turbo da Renault/Mercedes-Benz.

Mudanças também acontecerão nas fábricas. A Nissan mantém a planta de Resende (RJ), enquanto a Renault possui a de São José dos Pinhais (PR) operando de forma independente. Porém as duas serão responsáveis pela produção de modelos das duas marcas, sendo uma para SUVs e a outra para hatchbacks e sedãs. Explicamos bem essa história no podcast!

Aproveitando o papo sobre alianças, parcerias e grupos, o Fiat Punto pode renascer sobre a plataforma do Peugeot 208 e Opel Corsa. Aproveitando a fusão entre PSA e FCA, o hatch voltará ao mercado nos próximos anos para cobrir o espaço deixado por ele mesmo na Europa e concorrerá com os próprios 208 e Corsa, além de VW Polo, Ford Fiesta, Renault Clio e outros hatches compactos, segmento forte localmente.

Da China, apareceram os detalhes sobre o Ford Territory reestilizado. O SUV é prometido para o Brasil nos próximos meses e deve desembarcar por aqui com este visual, além de mudanças para o nosso mercado, como um sistema multimídia com Apple CarPlay e Android Auto e o motor 1.5 turbo (de origem Mitsubishi) estruturado para rodar com etanol e gasolina, além de ter mais potência que na China.