Kona, Crossland X, T-Roc e outros SUVs compactos legais que não temos no Brasil

Reunimos 10 exemplos interessantes de utilitários que poderiam ser vendidos por aqui

Lista: SUVs compactos que não temos no Brasil - Parte 2 Lista: SUVs compactos que não temos no Brasil - Parte 2

No início de 2017, criamos uma lista com 10 exemplos de SUVs compactos legais vendidos mundo afora que não eram oferecidos no Brasil. A ideia era mostrar o quanto o segmento é diversificado em outras regiões, apesar da oferta de mais de 12 exemplares que já temos no mercado nacional. No entanto, o dinamismo dessa categoria é tão intenso que nesse meio tempo vários novos modelos foram lançados e o leque de opções indisponíveis para os brasileiros acabou aumentando. Criamos então uma nova lista e apresentamos agora mais 10 crossovers compactos vendidos lá fora que seriam bem-vindos por aqui. Confira.

Fotos: Divulgação

Citroën C3 Aircross

Lançado em meados de 2017, o C3 Aircross é uma das principais opções do grupo PSA no segmento de SUVs compactos. Vendido e produzido na Europa sobre a plataforma PF1/A, mede 4,15 metros de comprimento, 1,76 metro de largura, 1,64 metro de altura e 2,60 de entre-eixos, além de possuir espaço para 410 litros no porta-malas. Diferenciais interessantes são a segunda fileira de bancos regulável em distância (com 15 cm de curso) e o banco da frente que pode ser rebatido para levar objetos de até 2,40 m. Na mecânica, a oferta inclui motores 1.2 PureTech turbo (82 cv, 110 cv e 130 cv) e 1.6 BlueHDi (90 cv, 100 cv e 120 cv), além de câmbios manual de 5 ou 6 marchas e automático de 6. No Brasil, a Citroën optou por apostar no lançamento do C4 Cactus e já tem colhido resultados animadores (leia aqui)

DS 3 Crossback

Considerado o segundo modelo próprio da divisão de luxo DS, o DS 3 Crossback é construído sobre a Common Modular Platform (CMP) e sua derivada e-CMP, que pode ser encontrada em uma versão totalmente elétrica. Como no compatriota C3 Aircross, pode ser equipado com motores 1.2 PureTech turbo (neste caso com 100 cv, 130 cv e 155 cv) e BlueHDI (desta vez 1.5) com 100 cv e 130 cv. Os propulsores podem ser indexados a um câmbio manual de 6 marchas ou à nova caixa automática de 8 posições EAT8. Não há opção de tração integral, mas a marca oferece o sistema Grip Control como alternativa para melhorar o desempenho em superfícies escorregadias. A DS tem planos de expansão global e a expectativa é que o Brasil esteja incluído nestes investimentos. 

Daihatsu Terios

Apesar de hoje estar longe do Brasil, o Daihatsu Terios já foi oferecido no mercado nacional em um passado não muito distante. Entre os anos de 1994 e 1999, a marca de origem japonesa (controlada pela Toyota) atuou no país e se destacou não só pela oferta do SUV em questão como também de outros modelos de porte compacto, como o Cuore. Nestas mais de duas décadas em que esteve distante do brasileiros, o Terios trocou de gerações e ficou consideravelmente maior e mais tecnológico. Seria um boa opção o mercado de SUVs, principalmente pelo fato de a Toyota não ter representação no segmento por aqui. Outra possibilidade seria aproveitar o know-how da Daihatsu para desenvolver um SUV inédito para mercados emergentes, algo já especulado em 2017 na apresentação do conceito DN Trec. Vale lembrar que o C-HR, vendido na Europa e nos Estados Unidos, foi considerado caro demais para o Brasil.

Hyundai Kona

Lançado mundialmente em 2017, o Kona é outra opção que poderia ser facilmente vendida no Brasil como opção mais descolada ao Creta. Caracterizado por inaugurar a nova identidade visual da Hyundai no segmento de SUVs, o modelo tem sistema de iluminação frontal em dois andares, com a parte superior dedicada ao DRL e aos piscas, e a inferior formada pelos faróis de LED propriamente ditos. Ao todo, são 4,17 m de comprimento, 1,80 m de largura, 1,55 m de altura e 2,60 m de entre-eixos. Sob o capô, tem motores 1.0 T-GDI de 120 cv e 17,5 kgfm de torque, 1.6 T-GDI de 177 cv e 27 kgfm (o mesmo usado pelo New Tucson), 2.0 aspirado de 149 cv e 18,3 kgfm, e 1.6 turbodiesel dedicado apenas à Europa. Dependendo do mercado, o câmbio pode ser manual de 6 marchas, automático convencional também de 6 relações ou automatizado de dupla embreagem e 7 posições.

Kia Stonic

Desenvolvido sobre a mesma plataforma do Hyundai Kona, o Stonic é vendido na Europa como alternativa abaixo do Sportage e mais robusta ao hatchback Rio. É equipado com motor 1.0 T-GDI, 1.4 T-GDI e 1.6 turbodiesel, com opções de câmbio manual e automático. Oferece espaço para 352 litros de bagagem no porta-malas de 352 litros e 20 opções diferentes de combinações de cor para carroceria e teto. O modelo chegou a ser apresentado na última edição do Salão do Automóvel, mas não será oferecido no Brasil. Durante o evento, a marca justificou a presença do crossover como espécie de ação estratégica para medir a receptividade do público quanto ao segmento - e futuramente apostar em algo inédito. 

Opel Crossland X

Primeiro grande lançamento da Opel após a aquisição por parte do grupo PSA, o Crossland X já nasceu com DNA francês. Desenvolvido para indiretamente ocupar o lugar da finada Meriva, o modelo toma com base a plataforma PF1, sendo na prática mais um irmão de outros SUVs compactos como Peugeot 2008 e Citroën C4 Cactus. Usa motores também de origem francesa, incluindo os conhecidos 1.2 PureTech de 82 cv ou 130 cv e o turbodiesel BlueHDi 1.6. Entre outros atributos, destaca-se pela ampla oferta de espaço interno (são 520 litros de capacidade no porta-malas) e pelo alto nível de conectividade a bordo. Seria uma opção interessante se a PSA resolvesse trazer a Opel ao Brasil.

Seat Arona

Irmão de plataforma do Volkswagen T-Cross, apresentado recentemente no Brasil, o Seat Arona também é derivado da plataforma MQB A0. Uma das principais apostas da fabricante espanhola, mede 4,14 m de comprimento, 1,54 m de altura e possui espaço suficiente para armazenar 400 litros no porta-malas. Usa motores 1.0 TSI de 95 cv ou 115 cv, 1.0 TGI (GNV) de 90 cv, 1.5 TSI de 150 cv e 1.6 TDI de 80 cv ou 95 cv. Tem como diferencial quase 70 combinações de cores diferentes na paleta graças às várias opções de teto e carroceria. No início do ano, surgiram rumores de que a marca poderia voltar a produzir e vender carros na América Latina. Seria uma alternativa interessante ao T-Cross.

Suzuki Vitara Brezza

Principal concorrente de Ford EcoSport e Hyundai Creta na Índia, o Vitara Brezza é um dos modelos de maior sucesso da Suzuki na Ásia. Mede 3,99 metros de comprimento, 1,79 m de largura, 1,64 m de altura e 2,50 metros de entre-eixos, sendo sempre equipado motor 1.3 diesel de 90 cv e câmbio manual ou automatizado. Promete média de consumo de até 24,3 km/l. É o representante de acesso da marca no segmento de SUVs, posicionado abaixo do S-Cross e do Vitara. Oferece diferenciais como partida por botão, piloto automático e pintura personalizável para teto, carroceria e rodas.

Tata Nexon

Fruto da nova fase tecnológica e de design da Tata (marca controladora da Jaguar Land Rover), o Nexon é rival direto do Ford Ecosport e do Suzuki Vitara Brezza citado acima. Possui 3,99 metros de comprimento (medida que o enquadra em um regime especial de tributação na Índia), 1,81 m de largura e 1,60 m de altura e sai de fábrica equipado com motor 1.5 turbo associado a um câmbio manual de 6 marchas. Chama atenção pela considerável evolução na comparação com outros modelos da marca e pela presença de itens como central multimídia com tela do tipo flutuante, direção elétrica, ar condicionado digital, faróis com função de curva e comandos de voz.

Volkswagen T-Roc

Desenvolvido para atuar na China e na Europa, o T-Roc faz a ponte entre o T-Cross e o Tiguan dentro da linha Volkswagen. Mede 4,23 metros de comprimento, 1,82 m de largura, 1,81 m de altura e 2,60 m de entre-eixos, sendo construído sobre a plataforma modular MQB do Golf. Pode ser equipado com motores 1.0 TSI de 115 cv, 1.5 TSI de 150 cv, 2.0 TSI de 190 cv, 1.6 TDI de 115 cv e 2.0 TDI de 150 cv ou 190 cv. Apesar de desejado pelos fãs da marca, o modelo não chegará ao Brasil justamente para não gerar concorrência interna com o T-Cross, já que a versão nacional deste é 8 cm mais comprida que a variante europeia (4,19 metros contra 4,11 m). Por aqui, o ponto acima na gama será preenchido pelo Tarek, já revelado na China, para desafiar o Jeep Compass.

Lista: SUVs compactos que não temos no Brasil - Parte 2

Envie seu flagra! flagra@motor1.com