Toyota Hilux Rangga SUV leva 7 e é mais barato que o SW4
Novo utilitário é baseado na picape de baixo custo Hilux Champ e acaba de ser lançado em mercados da Ásia
A Toyota acaba de oficializar na Ásia os primeiros detalhes a respeito do inédito Hilux Rangga SUV, sua nova aposta de utilitário esportivo para a região. Baseado na picape Hilux Champ já conhecida, o modelo estreia com capacidade para levar até 7 passageiros e será posicionado como opção mais barata e acessível ao SW4 (por lá chamado de Fortuner). As vendas serão iniciadas a partir de 2025, começando pela Indonésia.
A conversão da picape Champ no Hilux Rangga SUV foi realizada pela empresa local New Armada, especializada na fabricação de carrocerias para ônibus. Apesar do projeto independente, o modelo foi aprovado pela subsidiária da Toyota no país e será vendido normalmente na rede de concessionárias da empresa. O preço inicial será de 400.000.000 rúpias, algo como R$ 150.000 em conversão direta. Para efeito de comparação, o SW4 custa por lá a partir de 573.700.000 (cerca de R$ 217.000).
Visualmente, o Rangga SUV herda toda o conjunto frontal e partes das laterais da picape Hilux Champ. Já a partir da coluna B, o modelo adquire identidade própria e conta com portas traseiras, vidros laterais, vincos, para-choque e lanternas totalmente exclusivos. O resultado não chega a ser dos mais harmônicos, principalmente pela falta de equilíbrio entre as linhas e pelo formato nada aerodinâmico da carroceria. O interior acomoda até 7 passageiros na configuração 2+3+2.
A plataforma é a conhecida arquitetura IMV da Hilux que temos no Brasil, com carroceria sobre chassi, feixe de molas na traseira e opção de tração 4x4. Sob o capô, usa o mesmo o motor 2.4 turbodiesel de algumas versões da picape, porém calibrado para entregar 150 cv e 40,8 kgfm. O câmbio pode ser manual de 5 marchas ou automático de 6 posições. Há ainda um 2.0 aspirado a gasolina com 139 cv.
Hilux Champ no Brasil
Apesar de o SUV Rangga ter sido lançado até agora apenas na Ásia, a picape Hilux Champ tem alcance comercial bem mais amplo. A caminhonete já é vendida em toda Ásia, África e caminha para chegar também à América Latina. A produção na Argentina, ao lado da Hilux convencional, vem sendo bastante cogitada e poderá se tornar realidade no médio prazo, com chances de lançamento no Brasil. Fontes ligadas à marca dizem que o projeto está sendo estudado e depende apenas de ajustes de custo.
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