Novo VW Tayron: o que sabemos sobre o substituto do Tiguan no Brasil
Revelado no Salão de Paris, modelo será produzido no México e chegará por aqui como SUV mais caro da marca
Apresentado ao público no Salão de Paris no final do mês passado, o Volkswagen Tayron se prepara para ganhar alcance comercial internacional agora em geração inteiramente nova. O modelo terá a missão de suceder o Tiguan Allspace e será posicionado como principal SUV de apelo familiar da marca tanto para mercados da Europa quanto para China e Américas. Reunimos abaixo as principais informações que já sabemos sobre o modelo.
Baseado na plataforma modular MQB Evo, o Tayron de nova geração mede 4.770 mm de comprimento, 1.852 mm de largura, 1.660 mm altura e 2.791 mm de entre-eixos. Para efeito de comparação, o Tiguan Allspace que será substituído mede 4.726 mm, 1.859 mm e 1.686 mm, respectivamente, além de 2.789 mm de entre-eixos. O porta-malas tem capacidade para acomodar de 850 a 2.090 litros, dependendo da versão e da configuração dos bancos.
VW Tayron (2025)
Para as versões a combustão ou com sistema híbrido-leve, a capacidade varia de 345 litros com todos os 7 lugares em uso até 2.090 litros disponíveis com os bancos traseiros rebatidos. Já na versão plug-in, os números passam a ser 705 litros (5 lugares) e até 1.915 litros (bancos rebatidos). Neste caso, a Volkswagen não oferece a opção de até 7 assentos. Dentro do segmento no qual será inserido, o Tayron enfrentará rivais com medidas bem próximas e até superiores (ver tabela abaixo).
Modelo | Comprimento | Porta-malas |
Hyundai Santa Fé | 4,79 metros | 725 litros |
Kia Sorento | 4,81 metros | 813 litros |
Nissan X-Trail | 4,68 metros | 585 litros |
Renault Espace | 4,72 metros | 581 litros |
Seat Tarraco | 4,74 metros | 760 litros |
Skoda Kodiaq | 4,75 metros | 845 litros |
Internamente, os passageiros da segunda fileira terão equipamentos como ar-condicionado, bolsos atrás dos assentos, apoio de braço central com porta-copos e suporte para tablet. Nas laterais, haverá ainda cortinas de proteção solar integradas aos painéis das portas.
A central multimídia poderá ter de 12,9" ou 15" dependendo da configuração. O painel de instrumentos, por outro lado, tem 10,25" e é protegido por um filme que evita reflexos. No túnel do console, há espaço para duas placas de carregamento por indução, bem ao lado de dois carregadores USB-C.
No mercado europeu, o Tayron será oferecido com motores micro-híbridos a gasolina, opções turbodiesel e versão híbrida plug-in - todos com quatro cilindros. O motor 1.5 turbo a gasolina de 150 cv estará emparelhado com um módulo elétrico de 48V que o auxilia na partida e na velocidade de cruzeiro. Haverá também função de desativar dois dos quatro cilindros quando a demanda de potência não é excessiva.
Por sua vez, o 2.0 turbodiesel poderá ser escolhido em duas potências: 150 ou 193 cv. Nesse caso, haverá tração integral 4Motion e capacidade de reboque de 2.500 kg. Por fim, a variante plug-in combinará motor 1.5 a gasolina e propulsor elétrico para fornecer 204 ou 272 cv. Graças a uma bateria de 19,7 kWh, que recarrega a 11 kW CA e 50 kW CC, será possível percorrer cerca de 100 km com energia elétrica. Em todos, a transmissão automática DSG de 7 velocidades é de série.
Volkswagen Tayron no Salão de Paris
A primeira geração do Tayron foi fabricada e oferecida somente na China. Nesta segunda linhagem, o SUV contou com uma colaboração maior da matriz na Alemanha durante o desenvolvimento e ganhou status de modelos global. Prova disso é que a partir de agora será produzido também em Wolfsburg, na Alemanha, e Puebla, no México, além Changchun na China na joint-ventura FAW-VW.
Para o Brasil, o Tayron virá do México no mesmo esquema que já acontece hoje com o Tiguan Allspace e o Jetta. A mesma fábrica também abastecerá toda a demanda dos Estados Unidos e Canadá.
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