Lançamento bastante aguardado dentro do calendário de novidades da Ford para os próximos anos, a inédita variante elétrica da picape Ranger aos poucos vai se tornando conhecida. Em ocasião recente, o próprio CEO da marca, Jim Farley, falou sobre o projeto e descreveu a nova caminhonete EV como "um dos produtos mais empolgantes e incríveis que já viu". O desenvolvimento está sendo tocado a todo vapor e a previsão é lançar o modelo em 2027.
Segundo especulações, a inédita Ranger EV irá conviver com a Ranger tradicional a combustão e será construída sobre uma plataforma diferente. Nesse sentido, todos os rumores apontam para a arquitetura TE1, desenvolvida especialmente para veículos elétricos dedicados. Na prática, a picape já nascerá pensada para eletrificação total e seguirá parâmetros dinâmicos e técnicos característicos de modelos elétricos.
O projeto está atualmente em desenvolvimento pelo time "skunkworks" (trabalhos experimentais) da Ford na Califórnia e conta com a participação de mais de 100 pessoas. A equipe está sendo liderada por Alan Clarke, ex-engenheiro da Tesla que desempenhou papel fundamental no desenvolvimento do Model Y (atual carro mais vendido do mundo).
“Recrutamos os profissionais mais qualificados tecnicamente e criativos de dentro e de fora da Ford para impulsionar uma mudança radical na forma como desenvolvemos um veículo elétrico”, disse o presidente e CEO da Ford, Jim Farley.
Ranger na atual versão PHEV (híbrida plug-in)
A nova plataforma projetada pela marca será capaz de sustentar modelos convencionais e comerciais, sendo equipada com componentes atualizáveis semelhantes aos da Tesla e suporte BlueCruise para direção autônoma. A inédita Ranger elétrica vem sendo tratada como “o primeiro veículo acessível desta nova plataforma” e priorizará aspectos como autonomia, utilidade e usabilidade para os clientes.
O executivo ainda descreveu o modelo como detentor de um “pacote incrível” e inserido em um segmento que a Ford conhece extremamente bem. Além disso, adiantou que a picape corresponderá à “estrutura de custos de qualquer fabricante de automóveis chinês construindo no México no futuro”, sugerindo que será um produto acessível e, ao mesmo tempo, lucrativo.
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