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Ao vivo em Paris: Renault Emblème adianta os futuros carros da marca

Conceito tem conjunto híbrido movido a hidrogênio e eletricidade para rodar até 1.000 km sem abastecer

Renault Emblème Concept
Foto de: Motor1.com

Apresentado virtualmente no início do mês, o Emblème Concept acaba de ser revelado ao vivo no estande da Renault na edição deste ano do Salão de Paris. Ao lado de outras estreias importantes, como o Renault 4, o modelo chama atenção pelas linhas ousadas e desde já adianta o design dos próximos carros da marca. Mecanicamente, traz como destaque o motor elétrico com gerador eletroquímico de hidrogênio que promete autonomia combinada de 1.000 km.

O Emblème é baseado na plataforma AmpR Medium, até então chamada de CMF-EV e também usada pelos modelos Scènic E-Tech, Mègane E-Tech e Nissan Ariya. O comprimento total é 4,8 m, com altura de 1,52 m e distância entre-eixos de 2,9 m. A Renault considera o modelo um Shooting Brake (perua esportiva de traseira curta), embora as formas da carroceria estejam bem mais próximas de um crossover. O coeficiente de arrasto é de apenas 0,25 e o peso bruto de 1.750 kg.

Renault Emblème Concept

Mecanicamente, o Emblème é equipado com motor elétrico único no eixo traseiro com potência de 217,5 cv e bateria de lítio-níquel-manganês-cobalto (NMC) com capacidade de 40 kWh. A Renault garante autonomia de 350 km. O conjunto conta ainda com um gerador eletroquímico de hidrogênio de 41 cv e um cilindro com capacidade de 2,8 kg de hidrogênio. No modo híbrido hidrogênio-elétrico e bateria totalmente carregada, a marca fala em 1.000 km de alcance (com duas paradas de cinco minutos para reabastecer com hidrogênio).

Renault Emblème Concept
Foto de: Motor1.com

De acordo com a Renault, o Emblème Concept foi projetado desde o princípio para ser o veículo de 'descarbonização completa'. Ou seja, ao longo de todo o seu ciclo de vida emitirá 90% menos dióxido de carbono direta e indiretamente do que um automóvel moderno padrão do mesmo tamanho. A estratégia da francesa é tornar-se completamente neutra em carbono até 2040 na Europa e até 2050 em outros mercados, apostando principalmente em eletrificação e hidrogênio.

Fotos: Fábio Trindade (Motor1.com)

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