Herdeiro da Chrysler critica gestão e quer marca fora da Stellantis

Com portfólio drasticamente reduzido e atualmente composto somente pela minivan Pacifica, a Chrysler inegavelmente não é mais a grande marca que já foi um dia. Sob o comando da Stellantis, a empresa tem perdido participação de mercado e deixado de atuar em segmentos onde outrora chegou a ser bastante representativa. Além disso, não tem recebido novos investimentos e há pelo menos 7 anos não lança um novo produto no mercado.

O cenário tem desagradado bastante os fãs da marca e preocupa especialmente Frank B. Rhodes Jr, bisneto de Walter P. Chrysler, fundador da empresa. Em vídeo publicado recentemente nas internet, Rhodes discutiu a necessidade de proteger o futuro da Chrysler e defendeu o mesmo para a Dodge, que também tem sofrido com o encolhimento do portfólio. “Nosso objetivo é trazer essas marcas americanas icônicas de volta ao controle americano”, disse.

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O herdeiro disse ainda que está buscando investidores para apoiar seu ambicioso plano de comprar as marcas Chrysler, Dodge e Plymouth de volta, dando à Stellantis a oportunidade de ter uma "saída honrosa e lucrativa" do controle das empresas. “Pretendemos restaurar a herança e a independência das marcas, permitindo que elas prosperem com foco renovado em suas raízes americanas. Queremos manter viva a emoção de dirigir um Dodge e o luxo de um Chrysler”, completou.

Foto de: Stellantis

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Rhodes confessou também que não está feliz com administração do grupo e acusou a empresa de não dar a devida atenção à Chrysler. No vídeo, sugeriu que a marca aposte no "equilíbrio entre inovação e tradição", incluindo o lançamento de versões híbridas de modelos clássicos, focando em carros de alto desempenho e ampliando o apelo com opções mais acessíveis para atingir maior faixa do mercado.

A Stellantis é a quarta maior fabricante do mundo e tem a responsabilidade de administrar nada menos que 14 diferentes marcas, algo que tem se mostrado cada vez mais difícil diante da acirrada competitividade do mercado.

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