Nesta edição do Semana Motor1.com Brasil, tivemos a chegada da Fiat Titano ao mercado mexicano, onde será comercializada como Ram 1200. É quarta roupagem da picape, que ainda é oferecida como Peugeot e Changan. Na Europa, a Audi revelou a nova linha A5 já adotando nova nomenclatura para modelos a combustão, o que colocou a novidade como substituto do A4.
Indo para as novidades do mercado nacional, o facelift do Hyundai Creta foi flagrado mais uma vez no Brasil. O modelo, porém, ainda não tem data para ser lançado. Na Itália, o governo cogita dar marcas defuntas do Grupo Stellantis para montadoras chineses. No Momento Inside EVs, a BYD efetuou um aumento de preços após um aumento nos impostos de importação de carros.
Ram 1200
A vida da Fiat Titano começou turbulenta no Brasil, enfrentando problemas com importações do Uruguai devido à greve do Ibama nos portos, o que atrasou suas entregas. No México, porém, a picape vem direto da China e é vendida como Ram 1200, disponível nas versões Tradesman, Bighorn e Laramie, incluindo opções de cabine simples, diferente da Titano brasileira.
A Ram 1200 mexicana usa um motor 2.4 turbo a gasolina com 210 cv, disponível com câmbio manual ou automático, ambos de seis marchas, enquanto no Brasil a Titano usa um motor 2.2 turbo diesel da Ducato.
A Audi apresentou o novo A5 na Europa, que na verdade é o novo A4 devido à nova nomenclatura da marca: números pares para elétricos e ímpares para combustão. O A5 cresceu em tamanho, com nova grade frontal, faróis e traseira redesenhados. São 67 mm a mais de comprimento (4,83 m) e 80 mm a mais de entre-eixos (2,90 m).
Por dentro, o A5 ganhou um painel com telas divididas para instrumentos e multimídia, além de comando de voz com tecnologia ChatGPT. Os motores disponíveis na Europa incluem 2.0 a gasolina (150 ou 204 cv), 2.0 diesel (204 cv) e 3.0 V6 a gasolina (367 cv), todos turbinados e com versões micro-híbridas.
Novo Hyundai Creta no Brasil - Flagra
O novo Hyundai Creta foi flagrado em testes em Taubaté (SP), confirmando que seguirá o design do modelo indiano revelado em janeiro. O SUV terá um visual mais quadrado e menos polêmico, com destaque para a área frontal coberta por lâmpadas de LED. Por dentro, espera-se uma tela dupla para painel de instrumentos e multimídia. Especula-se que o motor 2.0 aspirado atual será substituído por um 1.4 ou 1.6 turbo, com potências de 140 ou 160 cv, respectivamente.
A Itália enfrenta um dilema: deseja atrair mais montadoras, mas só as chinesas têm se mostrado interessadas. A Stellantis, dona da italiana Fiat, está resistindo à entrada de montadoras chinesas. O governo italiano está de olho em marcas falidas sob controle da Stellantis, como Innocenti e Autobianchi, para oferecê-las às chinesas.
Uma regra recente permite ao governo italiano se apropriar de marcas inativas por mais de cinco anos e o governo acusa a Stellantis de não utilizar várias marcas históricas italianas. A apresentação do novo Panda em Turim, mas produzido na Sérvia, intensificou o drama, com o ministro italiano da Indústria pressionando a Stellantis a fabricar mais carros na Itália.
A reforma tributária e a tabela progressiva de impostos de importação para carros eletrificados resultaram em reajustes na BYD. A tarifa de importação para híbridos plug-in aumentou de 12% para 20% e, para totalmente elétricos, de 10% para 18% com válidiade a partir de 1 de julho. Na BYD, o Dolphin Mini de entrada manteve o preço em R$ 115.800, enquanto o Dolphin normal na versão GS ficou R$ 10.000 mais caro, agora custando R$ 159.800.
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