Após apresentação virtual realizada há duas semanas, o novíssimo Grande Panda finalmente começa a dar as caras de maneira mais informal. Prova disso são as imagens deste flagra, que revelam o modelo em detalhes ao vivo na versão mais básica do portfólio. A unidade dispensa vários adereços estéticos do modelo mais caro e exibe rodas de ferro, superfícies sem pintura, teto sem rack e para-choques mais simples.
Pintado em um chamativo tom de vermelho, o Grande Panda fotografado é da série especial RED, desenvolvida pela Fiat em parceria com a organização de mesmo nome criada em 2006 para ajudar a combater problemas de saúde globais. A entidade recebe doações por cada unidade vendida da edição.
A apresentação pública do Grande Panda acontecerá no dia 11 de julho, quando a imprensa finalmente poderá conhecer o modelo de perto (incluindo o interior). Até agora, a cabine ficou conhecida apenas através de imagens vazadas, revelando esquema de telas integradas para quadro de instrumentos e sistema de entretenimento.
A solução tem se tornado comum nos lançamentos mais recentes da indústria e passa a ser usada pela primeira vez em um modelo da Fiat. Chama atenção ainda o capricho do desenho do painel e o contraste de elementos arredondados (porta-luvas e contorno das telas) com detalhes mais quadrados (saídas de ventilação e comandos do volante).
Como já dito, o Grande Panda é o primeiro produto de uma nova família de veículos que será apresentada gradualmente até 2027. Em conceitos mostrados anteriormente, a própria Fiat adiantou que prepara SUV, cross-cupê e até picape para integrar a nova gama. A arquitetura adotada será a conhecida base CMP (Smart Car), que já é usada pelos modelos Citroën C3 e C3 Aircross tanto no Brasil quanto na Europa. A plataforma permite o uso de diferentes tipos de motorização, incluindo conjuntos híbridos e totalmente elétricos.
O Panda nunca foi vendido oficialmente no Brasil, mas sempre guardou semelhança técnica e estética com um dos principais produtos nacionais da Fiat: o Uno. Agora, com a nova geração, tudo indica que a similaridade poderá ser transferida para o Argo. No ano passado, a Fiat declarou que deverá unificar as linhas da Europa e do Brasil como forma de melhorar os índices de rentabilidade e acabar com o atual regionalismo.
Nas palavras do CEO Olivier François, “não há como a Fiat se tornar regularmente lucrativa se não fundirmos nossas linhas europeias e sul-americana”. Diante disso, fica a possibilidade de que o Panda vire opção para o nosso mercado como inspiração para o sucessor do Argo, a exemplo do que aconteceu em 2010 com o Uno.
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