Confirmada desde meados de janeiro, a produção dos motores da picape Ranger na Argentina deverá ser iniciada pela Ford no próximo mês de junho. A montagem será concentrada no complexo industrial de Pacheco, onde a caminhonete já é produzida, e deverá contar com investimento de aproximadamente US$ 80 milhões. A expectativa é aumentar ainda mais o percentual de integração de peças locais do modelo.

Atualmente, todos os motores usados pela Ranger chegam à fábrica de Pacheco como importados. O propulsor 3.0 V6 turbodiesel, identificado pelo codinome Lion, entrega 250 cv de potência a 3.250 rpm e 61,7 kgfm de torque a 1.750 rpm. Dados do Inmetro indicam consumo de 8,9 km/l na cidade e 10,2 km/l na estrada. Com este motor, a Ranger acelera de 0 a 100 km/h em 9,4 segundos. Atualmente, é importado da Inglaterra.

O motor de acesso é o 2.0 turbodiesel Panther, neste caso hoje importado da Índia. Desenvolve 170 cv de potência a 3.500 rpm e torque de 41,30 kgfm entre 1.750 e 2.500 rpm. Dependendo da versão, transmissão e do sistema de tração, o consumo deste motor fica em 10 km/l na cidade e 11,5 km/l na estrada. O câmbio pode ser manual ou automático, sempre com 6 marchas. Há ainda uma versão mais potente deste mesmo powertrain (não disponível no Brasil) com 210 cv e 50,9 kgfm de força.

Ford Ranger XLS 2.0TD 4x4 2024

Ranger XLS 2.0 turbodiesel 4x4 

A Ford não disse especificamente qual ou quais motores produzirá localmente, mas a expectativa é que a montagem seja iniciada apenas com a linha Panther. Posteriormente, em segundo momento, o motor Lion também passará a ser localizado. Na geração passada, os dois motores oferecidos na Ranger (Puma 2.2 turbodiesel e Puma 3.2 turbodiesel) também eram feitos em Pacheco.

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