Avaliada no final do ano passado pelo ASEAN NCAP, a nova geração da Mitsubishi L200 Triton foi recentemente submetida a novos testes de segurança - e desta vez pela pelo ANCAP, da Austrália. A picape repetiu o bom resultado anterior e alcançou classificação máxima de 5 estrelas, sendo o primeiro veículo de cabine dupla a ser testado de acordo com os novos protocolos 2023-2025 da organização.
De acordo com o relatório, a Mitsubishi L200 Triton demonstrou nos testes altos níveis de proteção para o motorista, passageiro adulto do banco dianteiro e ocupantes infantis. Pontuações máximas foram alcançadas nos quesitos passageiro no banco dianteiro, motorista nos impactos frontal e lateral oblíquo e ambos os manequins infantis nos testes de impacto frontal e lateral.
Nova Mitsubishi L200 Triton - ANCAP
No entanto, os examinadores descobriram que a picape poderia ter alcançado desempenho melhor na proteção do peito e da parte superior das pernas dos passageiros traseiros. A classificação, nesse ponto, foi considerada “fraca” e penalidade foi aplicada pelo potencial risco aumentado de lesão abdominal.
Outro ponto negativo foi para a categoria assistência de segurança, apesar da presença de sistema autônomo de frenagem de emergência (AEB). O recurso não foi tão eficiente quando colocado à prova em colisões frontais. “A L200 Triton atendeu aos requisitos do protocolo ANCAP em alerta de fadiga e distração, mas implementação deste sistema poderia ser melhorada”, disse o relatório.
Nova L200 Triton no Brasil
Totalmente repaginada, a L200 2024 mede 5.360 mm de comprimento, 1.930 mm de largura, 1.815 mm de altura e com um entre-eixos de 3.130 mm. Ou seja, é 8 centímetros mais longa, 9 cm mais larga, 2 cm mais alta que a anterior, com entre-eixos 13 cm maior. Sob o capô, o motor 2.4 turbodiesel, tem três configurações: 149 cv e 33,6 kgfm; 183 cv e 43,8 kgfm; e 204 cv e 47,9 kgfm.
Para o Brasil, o lançamento da picape já está confirmado e, como acontece hoje, contemplará produção nacional. A Mitsubishi já anunciou que investirá R$ 4 bilhões na fábrica de Catalão (GO) para viabilizar a montagem local da picape.
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