C3 Live Plus: Citroën "corrige" mancada com opcional de R$ 1.000
Versão mais básica do hatch devia equipamentos comuns em carros populares dos anos 1990
Para ser o carro mais barato da Citroën no Brasil, o C3 teve que fazer alguns sacrifícios. Ainda mais considerando que, em promoção por R$ 67.990, a versão de entrada Live está mais barata que um Renault Kwid, completo o hatch da Citroën não é. Apesar de ninguém esperar uma lista de equipamentos recheada em um carro de entrada, o C3 fica devendo coisas um tanto inexplicáveis.
O C3 Live, tabelado em R$ 72.990, não tinha limpador e lavador do vidro traseiro, desembaçador traseiro e nem rádio. Para ter acesso a tais itens, que eram opcionais em carros como Fiat Palio de 1996, era necessário pular para a versão Live Pack 1.0, que hoje custa R$ 80.990 no site da marca. Agora, a Citroën apresentou uma "solução" para a lista de equipamentos enxuta do C3 Live.
É o pacote Live Plus, que adiciona lavador e limpador do vidro traseiro, desembaçador elétrico e sistema de som Mopar com conexão Bluetooth e entrada USB. Tudo isso por apenas R$ 1.000 extras, elevando o preço de tabela do C3 Live para R$ 73.990. Assim, a diferença para a próxima versão, a Live Pack 1.0, fica em somente R$ 7 mil.
Aplique zoom para ver o rádio Mopar com mais detalhes
Porém, vale salientar que o sistema de som Mopar citado pela empresa (bem escondido no painel e é preciso aplicar zoom para vê-lo em detalhes) não parece ser muito diferente dos rádios de entrada oferecidos no mercado paralelo. A diferença é que, sendo equipamento oferecido pela Citroën, não se corre o risco de ter um pedido de garantia negado, como pode ocorrer com a instalação de rádios paralelos.
Em estratégia similar à adotada no Fiat Mobi, o Citroën C3 Live não tem desembaçador ou limpador traseiros, mas já sai de fábrica com direção de assistência elétrica, assistente de partida em rampa ar-condicionado, vidros elétricos apenas nas portas dianteiras e travas elétricas. No demais, apenas itens obrigatórios por lei como duplo airbag frontal, controles de tração e estabilidade e luz de condução diurna.
Como quase todos os demais carros de entrada da Stellantis, utiliza o 1.0 Firefly, um tricilíndrico flex capaz de entregar até 75 cv de potência e 10,7 kgfm de torque quando abastecido com etanol. Este propulsor foi desenvolvido inicialmente pela Fiat, sendo encontrado em modelo como Mobi, Uno, Argo e Cronos. No entanto, dentro da Stellantis, ele também pode ser encontrados em outros modelos, como o Peugeot 208 e o próprio Citroën C3 nas versões de entrada. Atualmente, ele é acompanhado sempre com transmissão manual de 5 marchas.
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