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Vendas de automóveis na Argentina despencam 48,8% em dezembro e pode ir além

Picapes produzidas no país dominam top 3; Fiat Cronos foi o mais vendido no ano

Fiat Cronos 2023

Com um novo presidente, Javier Milei, a Argentina passa por um momento de incertezas. Além da crise econômica já conhecida, muitos compradores estão esperando para ver os caminhos que serão seguidos para trocar de carro - que já teve aumentos consideráveis em preços em dezembro com as medidas do novo governo.

Em dezembro, as vendas de automóveis e comerciais leves caíram 48,8% na comparação com novembro. As 17.400 unidades emplacadas também são 5,2% menores que dezembro de 2022 e, no acumulado, foram 424.949 unidades vendidas - pelo menos aqui, o resultado é positivo na comparação com 2022, com 11,6% de crescimento.

Em modelos, destaque para um trio de picapes médias produzidas no país. Toyota Hilux (2.331), VW Amarok (1.702) e Ford Ranger (1.121) dominaram o top 3, sendo que a Toyota liderou como marca na Argentina, seguida por Volkswagen e Renault. O Fiat Cronos é o primeiro carro de passeio no ranking mensal, mas levou o troféu de mais vendido no ano, seguido pelo Peugeot 208. Veja as tabelas com os 10 mais vendidos em dezembro e no acumulado de 2023.

Tabela: mais vendidos na Argentina (dezembro 2023)

MODELO EMPLACAMENTOS
Toyota Hilux 2.331
VW Amarok 1.702
Ford Ranger 1.121
Fiat Cronos 1.109
Renault Kangoo 981
Peugeot 208 961
VW Taos 749
Nissan Frontier 625
Chevrolet Tracker 540
Toyota Etios 507

Tabela: mais vendidos na Argentina (acumulado 2023)

MODELO EMPLACAMENTOS
Fiat Cronos 47.580
Peugeot 208 36.454
Toyota Hilux 30.694
VW Amarok 29.782
Ford Ranger 24.241
Toyota Etios 23.784
Renault Kangoo 18.072
Nissan Frontier 12.714
Chevrolet Tracker 12.363
VW Taos 11.451

Para 2024, a previsão não é boa. A associação de concessionários argentinos esperam um mercado com 340 mil unidades no próximo ano, ou 24% a menos que em 2023 (424.949 unidades). Inflação, desvalorização do peso argentino e o aumento nos impostos para modelos importados, assim como a insegurança dos consumidores, devem derrubar as vendas locais. 

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