Já há alguns meses que a Jeep começou a testar novidades para o Commander. No princípio, não estava claro o que mudaria, mas com o tempo os indícios começaram a aparecer. O escape duplo na traseira era a pista que faltava para cravar que se tratava do motor 2.0 turbo a gasolina da Ram Rampage, que deverá estrear no SUV em breve.
Se havia alguma expectativa de que o novo Jeep Commander ganharia o novo propulsor mais potente ainda em 2023, ela caiu por terra agora no início de dezembro, quando o SUV de 7 lugares da empresa recebeu a linha 2024 com poucas alterações. A estreia do 2.0 turbo no modelo deve ficar para a estreia da linha 2025 no próximo ano.
Outro indício de que o lançamento ainda deve levar algum tempo é este flagra publicado pelo site Auto+. Feito na última semana de novembro, mostra o novo Commander ainda totalmente camuflado, apesar de já aparentar não ter mais disfarces pesados. Este é um indício também que as alterações no visual não devem ser grandes.
Na prática, as versões equipadas com o novo motor terão leves diferenças estéticas em relação às demais. É o caso da dupla saída de escapamento, rodas com novo desenho e malha interna da grade modificada. Embora a Jeep ainda não confirme a novidade, o novo motor Hurricane 4 chegará ao Commander para dar fôlego extra ao SUV e será oferecido como opção de topo acima dos propulsores atuais. Assim como na Rampage, tudo indica que entregará 272 cv de potência e 40,8 kgfm de torque, sendo sempre associado ao câmbio automático de 9 marchas, com tração 4x4.
Atualmente, o Commander é equipado com 1.3 turboflex (185 cv a 5.750 rpm e 27,5 kgfm de torque a partir de 1.750 rpm), câmbio automático de 6 marchas e tração dianteira. Há opção pelo 2.0 turbodiesel de 170 cv a 3.750 rpm e 38,7 kgfm a 1.750 rpm, neste caso com tração integral e câmbio automático de 9 marchas.
Desde já, fica a expetativa para ganhos importantes em termos de performance. Na Rampage R/T, por exemplo, o 2.0 turbo entrega 0 a 100 km/h em apenas 6,9 segundos e 220 km/h de velocidade máxima. Na prática, o motor faz da picape a mais potente produzida no Brasil.
Fonte: Auto+
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