Embora a Volkswagen acredite que há espaço para veículos híbridos flex no Brasil por mais 20 anos, a marca alemã vai acelerar seu processo de eletrificação também no mercado brasileiro. Durante o VW Group Night, evento prévio ao Salão de Munique, Motor1.com Brasil conversou com Thomas Schäfer, CEO da Volkswagen, sobre o futuro da eletrificação no Brasil.
Schäfer destacou o potencial brasileiro de geração de energia limpa, acima de 84%, e também a solução com veículos híbridos com tecnologia flex. De acordo com o executivo, diferente de outros mercados, o etanol brasileiro é uma solução que não compete com alimentos, como acontece na Índia.
Volkswagen ID. GTI concept ao vivo no VW Group Night
“Temos uma perspectiva que deve durar até 20 anos com a hibridização, que é uma solução interessante”, destacou o executivo. A marca apresentará seus híbridos-flex nos próximos anos, que já roda em testes em protótipos há algum tempo no Brasil, com sistema MHEV.
Perguntando sobre a produção de veículos elétricos no Brasil, Schäfer surpreendeu ao dizer que a Volkswagen pode produzir seu primeiro modelo elétrico nacional em 2026. O executivo explicou que a marca trabalha na renovação da plataforma de elétricos, a MEB+, bem como componentes, tecnologia de infoentretenimento e baterias. No entanto, não deixou claro como seria em modo de produção completa ou em CKD, por exemplo.
Em relação a modelos, Schafer não avançou com nomes, mas confirmou que o futuro ID. GTI, conceito que é mostrado no Salão de Munique, deve ser vendido no Brasil quando se tornar um carro de produção.
Por Fabio Trindade
De Munique, Alemanha
Viagem à convite da VW do Brasil
Volkswagen ID. GTI concept ao vivo no VW Group Night
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