A Toyota surpreendeu o mercado nesta terça-feira (29) ao anunciar ampla paralisação de suas operações fabris no Japão. Em comunicado, a marca confirmou a suspensão das atividades em em todas as 14 fábricas que mantém no país, sem especificar a duração da medida ou a data de retorno à normalidade.
Segundo a agência de notícias Reuters, a paralisação da produção foi motivada pelo mau funcionamento do sistema de produção da Toyota. A falha não apenas interrompeu a ordem dos componentes cruciais, mas também levantou preocupações sobre a infraestrutura operacional da empresa. Detalhes específicos sobre a causa não foram revelados, mas desde já a possibilidade de um ataque cibernético foi descartada.
A suspensão dos trabalhos foi iniciada nas primeiras horas desta terça-feira, alcançando primeiramente 12 fábricas. Posteriormente, no final do dia (horário local), duas outras plantas também tiveram atividades interrompidas. O impacto da medida ainda não foi calculado, mas a Reuters estima que, coletivamente, as fábricas paralisadas representam aproximadamente um terço da produção global da Toyota.
As repercussões da paralisação vão além das operações imediatas da Toyota. Segundo informado, uma das empresas afiliadas, a Toyota Industries, também foi obrigada a suspender parcialmente as operações em duas fábricas de motores devido aos efeitos em cascata da medida.
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No ano passado, vale pontuar, a Toyota também enfrentou interrupções operacionais. Na ocasião, um ataque cibernético na rede de um fornecedor levou a uma parada temporária das operações. Na época, a empresa conseguiu retomar a produção utilizando uma rede alternativa.
A nova interrupção representa um duro golpe contra os esforços da Toyota na recuperação dos desafios impostos pela escassez de semicondutores. De acordo com dados obtidos pela Reuters, a empresa conseguiu alcançar um aumento de 29% na produção durante o período de janeiro a junho, marcando seu primeiro aumento notável em um período de dois anos.
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