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Novo Mercedes-Benz GLA está em testes para 2025 e terá versão híbrida

SUV compacto já prepara uma nova geração, usando um motor híbrido feito em parceria com a Geely

Mercedes-Benz GLA 2025 em testes

A Mercedes-Benz prepara-se para reduzir a sua linha de carros, acabando com vários modelos compactos. Nomes como Classe A Sedan, Classe B e CLA Shooting Break não terão uma nova geração, para a fabricante focar em modelos que dão mais resultados, como o GLA. O SUV compacto já prepara uma mudança de geração, prevista para 2025 e que apareceu em testes em uma inédita versão híbrida.

Como ainda está em um estágio inicial, usando o modelo atual como mula, não adianta muito olhar para o design do novo Mercedes-Benz GLA. O que interessa é o fato de que está mais alto do que o normal, indicando que tem algo acontecendo na parte de baixo. Segundo o pessoal do Motor.es, que compartilhou as fotos conosco, isto se deve ao fato de que o carro está testando um sistema híbrido normal, ao invés do conjunto híbrido plug-in usado atualmente.

A razão pela troca da tecnologia seria para conseguir acabar com as versões com motores a gasolina e diesel sem eletrificação. Usar só um sistema híbrido-leve não será o suficiente para atender às normas do Euro 7 e a variante PHEV é cara demais para o papel de carro de entrada, por conta do conjunto de baterias maior (e, por tanto, mais caro). O elétrico EQA ganhará uma nova geração, porém deve adotar outro nome, pois a fabricante alemã vai começar a aposentar a submarca EQ a partir de 2024.

A chegada de um sistema híbrido convencional faz sentido quando olhamos para a estratégia da Mercedes-Benz. A empresa promete vender só carros elétricos a partir de 2030 “onde as condições de mercado permitirem”, então ter uma opção eletrificada mais acessível serviria para outros países, como é o caso do Brasil.

Mercedes-Benz GLA 2025 em testes

Em novembro de 2020, a Mercedes-Benz anunciou uma parceria com a chinesa Geely para desenvolver motorizações híbridas e não seria uma surpresa vê-los na nova linha de carros compactos da empresa alemã. Seria uma forma de se afastar da Aliança Renault-Nissan após os problemas que surgiram na época da picape Classe X, retirando de linha o 1.3 turbo desenvolvido em parceria. Estes motores serão usados também pela Volvo (a Geely é dona da marca sueca) para alguns mercados específicos.


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