O Honda City ainda não completou dois anos no mercado brasileiro e já mudou na Ásia, onde foi lançado em 2019. Como sempre acontece com as reestilizações da fabricante, foi uma mudança de design bem discreta e que vai passar batida para a maioria das pessoas. Esta mudança começa a ser registrada no Brasil, com a fabricante pedindo a proteção do desenho de peças como a grade dianteira e os para-choques.

As imagens foram publicadas pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), com quatro registros diferentes: para-choque dianteiro; para-choque traseiro; e duas versões da grade dianteira, sendo que uma delas é do Honda City RS, uma configuração que não é vendida no Brasil. A entrada de ar é uma das partes que mais mudaram na reestilização do sedã, ficando um pouco maior enquanto a barra horizontal cromada foi reduzida, ficando acima do logotipo da Honda e formando uma linha com os faróis. A diferença entre as duas grades é que a variante RS tem um grelha em forma de colmeia.

O para-choque dianteiro foi redesenhado para que ganhasse um vinco mais baixo do que a parte que liga os faróis de neblina, alterando também a entrada de ar central, adotando uma moldura nova. O para-choque da traseira foi modificado para que os refletores, antes posicionados nas bordas e na verticla, ficassem na parte inferior da peça, em uma imitação de difusor. A versão RS ainda adota um spoiler na tampa do porta-malas.

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No mercado indiano, a fabricante aproveitou o momento para ampliar a oferta da versão híbrida, que ainda não está disponível no Brasil. O conjunto mecânico combina um motor 1.5 com um elétrico entrega 126 cv e pode fazer até 27,1 km/litro. Antes era restrito à versão topo de linha e agora conta com uma opção mais acessível, para compensar o fim das configurações com o 1.5 diesel.

Honda City facelift - dianteira
Honda City facelift - traseira

Também ficou mais equipado, recebendo equipamentos como controle de cruzeiro adaptativo, assistente de permanência em faixa e frenagem automática de emergência em diversas versões, até mesmo nas que tem câmbio manual. Foi além dos recursos de auxílio a condução, adotando também monitoramento de pressão dos pneus, iluminação ambiente e carregador wireless para smartphones.

O Honda City reestilizado levará um tempo para chegar ao Brasil. O sedã não está na lista de lançamentos previstos até o final deste ano, que conta com o inédito ZR-V, e os novos e híbridos Accord e CR-V. Como foi lançado por aqui no final de 2021, o mais provável é que fique para o último trimestre de 2024, e isso se a Honda decidiu acelerar o lançamento.


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