Na última semana, surgiram as primeiras informações sobre o processo de eletrificação da Hilux. A Toyota, principalmente nos mercados australiano e sul-africano, tem reforçado o discurso a respeito da introdução a primeira versão híbrida da picape, que pode aparecer já em 2024 ainda na atual geração.

No entanto, os rumores na Ásia dão conta de que a Hilux usará um sistema híbrido-leve. Dependendo do país, tal sistema não é nem considerado híbrido mesmo, uma vez que utiliza um sistema elétrico mais simples e um gerador no lugar do alternador convencional apenas para auxiliar o motor a combustão a se esforçar menos e, com isso, consumir e poluir menos.

Toyota Hilux - 55 anos de mercado

De acordo com o site Headlight Magazine, a marca teria registrado na Austrália o nome "Toyota Kinetic Assist". Dessa forma, a Hilux eletrificada não seria confundida com um modelo híbrido convencional, onde o motor elétrico também é responsável pela propulsão do veículo e demanda um sistema elétrico mais robusto e caro.

No caso, da Toyota Hilux, é mais provável que se utilize um sistema híbrido-leve de 48V, mais potente. Ele deverá trabalhar em conjunto com o conhecido motor 2.8 turbodiesel usado atualmente também pela picape comercializada no Brasil, mas em versão atualizada para aproveita melhor o sistema eletrificado. Deverão ser mantidos ainda o câmbio automático de 6 marchas e a tração 4x4 com reduzida.

Toyota Hilux Revo BEV Concept

Toyota Hilux Revo BEV Concept

Apesar de a Toyota já estar nas vésperas de apresentar uma Hilux eletrificada sobre a plataforma atual, a marca prometeu uma mudança total de geração para até 2025. A picape passará a utilizar a arquitetura TNGA-F, que já estreou na Tacoma vendida no mercado estadunidense e que já acomoda sistemas híbridos convencionais e até uma variante 100% elétrica.

A TNGA-F é uma variante da arquitetura modular da Toyota feita para veículos com carroceria sobre chassi. Utiliza materiais mais leves, como aço de alta resistência e tem uma rigidez torcional maior do que a anterior. Seu centro de gravidade é mais baixo, aproveitando o uso de paineis de alumínio na carroceria. Também permite a adoção de uma suspensão traseira independente do tipo multibraços. Ainda assim, a estreia no Brasil pode ficar somente para 2025, pois a empresa ainda não anunciou o investimento para modernizar a fábrica argentina em Zárate.

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