A Volkswagen enquanto marca já reforçou diversas vezes que seu futuro será elétrico. No entanto, o grande conglomerado alemão que reúne diversas marcas sabe que o desenvolvimento de motores de combustão interna ainda será necessário por mais um tempo mesmo na Europa. Outros países em desenvolvimento ainda demandarão esse tipo de propulsão também enquanto não acertam por qual caminho trilharão.
Um novo comunicado de imprensa da Skoda, marca de baixo custo do Grupo Volkswagen, revelou orgulhosamente que a empresa tcheca foi encarregada de desenvolver os motores de baixa cilindrada do Grupo VW futuramente. Especificamente, a série EA211 de unidades a gasolina de três e quatro cilindros é usada em nada menos que 50 linhas de modelos de sete marcas que fazem parte do império VW. Entre estas linhas, estão o 1.0 MPI, o 1.0 TSi e o 1.4 TSi utilizados hoje em Polo, Virtus, Nivus, T-Cross e Taos nacionais.
Flagra mostra nova Skoda Superb perua, que dará origem à nova Passat Variant
A Skoda está contratando cerca de 150 funcionários para seu departamento de desenvolvimento técnico para trabalhar em motores de combustão interna. O objetivo é desenvolver motores pequenos mais potentes que gerem emissões mais baixas. Enquanto isso, o Grupo VW quer que a Comissão Europeia atrase a implementação das regras Euro 7 na União Europeia, citando altos custos para tornar os motores compatíveis.
O motor EA211 do Grupo VW existe desde 2011 e atualmente está disponível em várias configurações, começando com um 1.0 aspirado para os carros mais baratos, como o Polo Track no Brasil. A seguir está seu irmão turboalimentado TSI, também com apenas três cilindros. Depois, há um 1.4 TSI de quatro cilindros visto nos modelos mais caros da VW do Brasil e nos híbridos plugin europeus. Ainda há também o 1.5 TSI, de mesma configuração que usada na Europa nos EUA e que substituiu o 1.4 em todos os mercados, exceto o Brasil. Dependendo da variante do motor, a potência varia de 64 a 157 cavalos de potência.
O EA211 é oferecido globalmente, inclusive onde as regras de emissões não são tão rígidas. A Skoda diz que continuará o desenvolvimento de versões naturalmente aspiradas e turboalimentadas, prometendo reduzir o consumo de combustível e fazer com que esses motores funcionem de maneira mais limpa. Em alguns mercados, esses motores funcionam com gás natural comprimido (GNC) ou etanol (como e também estão disponíveis em modelos híbridos moderados.
Espera-se que o futuro do EA211 de quatro cilindros equipará a próxima geração do Volkswagen Passat, que foi desenvolvido pela Skoda e será oferecido exclusivamente como uma perua. A revelação oficial acontecerá em breve, considerando que as entregas aos clientes começarão em setembro. Ele será fabricado em Bratislava, na Eslováquia, ao lado de seu modelo irmão, o novo Superb. Chegando no final do ano, este último será vendido mais uma vez como elevador e perua. Ambos rodarão em uma plataforma MQB atualizada e competirão em um segmento de médio porte mainstream rarefeito, já que o Ford Mondeo e o Opel Insignia foram embora.
RECOMENDADO PARA VOCÊ
VW revela novo Tiguan 2025 nos EUA e adianta SUV que pode vir ao Brasil
Fiat Mobi alcança 600 mil unidades produzidas em quase 9 anos de mercado
Pablo Di Si, CEO da VW América do Norte, deixa o cargo de repente
Quer apostar? Híbridos vão depreciar mais que elétricos daqui a 10 anos
México rejeita Amarok da Argentina e terá nova geração global da picape
Lista: os carros manuais que restaram em 2024 que não são subcompactos
Volkswagen comemora os 65 anos de seu complexo industrial na Via Anchieta