A BMW inicia nesta segunda-feira (17) no Brasil a produção em série da nova geração do crossover X1. Lançado no país há poucas semanas, o modelo estreou com unidades inicialmente importadas da fábrica de Regensburg, na Alemanha, e agora passa a ser montado em solo nacional na planta de Araquari (SC).
Produzir o X1 2023 nacionalmente logo após lançamento com lote importado foi decisão estratégica tomada pela BMW. A ideia é que, a partir de agora, todas as unidades do SUV vendidas no Brasil sejam fabricadas por aqui, não mais se misturando com unidades produzidas na Alemanha, como no caso do primeiro lote comercializado.
O X1 é produzido em Araquari (SC) desde novembro de 2014, ainda na primeira geração. Desde a inauguração, mais metade dos veículos vendidos pela marca no Brasil saíram da planta catarinense (o que inclui Série 3, X3 e X4). Na cidade, aproximadamente 40% do ICMS arrecadado são oriundos da fábrica.
A BMW, vale lembrar, é a maior produtora de veículos de premium da América do Sul e já investiu na planta desde 2014 cerca de R$ 1,8 bilhão. A fábrica tem área total de cerca de 1,5 milhão de m², sendo mais de 112 mil m² de área construída. A capacidade de produção fica em até 32 mil veículos por ano. As atividades na planta incluem solda, pintura, montagem e logística.
Nesta nova geração, o X1 2023 mede 4,50 metros de comprimento (cerca de 7 centímetros a mais do que seu antecessor) e aproximadamente 2,69 metros de distância entre-eixos (ganho de 2 cm). A largura ganhou 2 cm e agora tem 1,84 m, enquanto a altura foi para 1,64 m, um acréscimo de 5 cm.
A gama de versões é composta pelos acabamentos sDrive18i GP (R$ 296.950), sDrive20i X-Line (R$ 328.950) e sDrive20i M Sport (R$ 349.950). No primeiro caso, o motor 1.5 turbo de três cilindros gera 156 cv e 23,4 kgfm de torque, com consumo de 11,4 km/litro na cidade e 13,5 km/litro na estrada.
No demais, o propulsor 2.0 turbo de quatro cilindros entrega 204 cv e 30,6 kgfm de força. Dados de fábrica indicam consumo de 10,7 km/litro no ciclo urbano e 13 km/litro no rodoviário. O câmbio é sempre automatizado Steptronic de dupla embreagem e 7 marchas.
A BMW aproveitou o evento na fábrica para falar sobre os próximos passos no campo da eletrificação. A CEO Maru Escobedo ressaltou a importância do Brasil na estratégia da BMW no mundo e pediu previsibilidade e desenvolvimento da eletromobilidade. Atualmente, 20% das vendas da marca no mercado brasileiro são de veículos eletrificados. Na Mini, esse índice chega a mais de 50%.
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