Após muitos flagras rodando em testes na Ásia, o Honda City com facelift finalmente foi apresentado na Índia, que será o primeiro mercado a receber o sedã compacto. Como é padrão da marca japonesa, as mudanças de estilo foram bastante sutis, se concentrando principalmente em sua dianteira, embora a traseira não tenha sido esquecida.

Agora vamos para as mudanças de estilo do novo City, que no caso da grade frontal passa a trazer uma barra cromada mais fina e trocando o acabamento em filetes horizontais por desenho em colmeia nas versões mais caras ou filetes verticais nas configurações inferiores. Além disso, o para-choque traz um leve redesenho, contando agora com um novo vinco mais baixo que na peça que liga os faróis de neblina. A tomada de ar central no para-choque também foi redesenhada, trazendo uma moldura mais bicuda que se conecta ao acabamento das luzes inferiores.

Honda City facelift - traseira

Na traseira a ideia foi a mesma, com o para-choque trazendo um novo vinco na horizontal, fora que os refletores na vertical nos cantos passam para a parte inferior da peça, onde agora fica agora um falso difusor traseiro. O sedã ainda ganhou um spoiler na tampa do porta-malas. Já as lanternas em LED permanecem exatamente iguais ao modelo anterior, não mudando sequer o arranjo interno. De perfil o sedã compacto também segue como antes, com exceção das rodas que ganharam novo desenho. Para o mercado indiano tem ainda uma nova cor azul perolizada Obsidian Blue Pearl.

A cabine foi a parte que recebeu menos alterações, trazendo revestimento e equipamentos semelhante ao modelo antigo. No mercado indiano o City com facelift segue com sua padronagem interna em bege e preto nas versões a gasolina ou na cor marfim e preto nas variantes híbridas.

Honda City facelift
Honda City facelift - dianteira

Outra novidade fica por conta da chegada de novas versões para o Honda City atualizado, que passa a contar com uma nova configuração básica SV, essa sempre com câmbio manual. Com motor a gasolina, o City passa a ser vendido em quatro versões: SV, V, VX e ZX – essas três últimas com opção de transmissão automática CVT. O City Hybrid ganhou a variante V mais básica, que antes era vendida somente na versão ZX.

Antes disponível somente para as versões híbridas, o piloto automático adaptativo, assistente de manutenção em faixa e frenagem autônoma de emergência estão disponíveis para o City a gasolina. O curioso é que as versões com câmbio manual passam a ter os assistentes à condução, que normalmente equipam apenas versões automáticas. Há ainda novos recursos como mantém uma distância segura do veículo da frente e aviso de movimentação de quando o carro a frente começa a se movimentar. Monitor de pressão dos pneus, iluminação ambiente e carregador sem fio de celular também são novidades do City facelift.

A oferta de motores também segue (quase) igual. Isso porque a Honda tirou do City com facelift o motor 1.5 diesel por conta das normas de emissões mais rígidas, restando assim o motor 1.5 a gasolina de 121 cv com câmbio manual de 6 marchas e o 1.5 híbrido de 126 cv, este com transmissão automática eCVT. Os números médios de consumo do sedã 1.5 a gasolina na Índia fica em 17,8 km/l com câmbio manual ou 18,4 km/l com caixa CVT, enquanto a versão híbrida chega aos 27,1 km/litro.

No Brasil o Honda City deverá demorar ainda para chegar, já que foi lançado por aqui no final de 2021. Por isso mesmo não espere que as novidades para o sedã compacto daqui chegue antes de 2024.


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