Volvo EX30 será SUV elétrico de entrada rival de Peugeot e-2008

Terá entre 4,1 e 4,3 metros e adotará plataforma modular SEA do grupo Geely

Dyogo Fagundes

Por: Dyogo Fagundes

12 Fevereiro 2023 em 10:00

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Figura de destaque no calendário de lançamentos da Volvo para 2023, o inédito SUV elétrico EX30 aos poucos vai perdendo o status de segredo e se tornando conhecido. Antecipado através de teasers, o modelo é retratado agora em projeção e renderizado com base nas informações mais recentes conhecidas. O design seguirá o novo padrão estético da marca e terá clara inspiração no recém-lançado EX90.

Nesse sentido, são esperados elementos conhecidos da filosofia atual da empresa: faróis com assinatura em LED do tipo martelo de Thor e lanternas verticais com formato delgado nas colunas. Posicionado como elétrico de entrada da gama, o EX30 terá porte compacto e, segundo especulações, medirá entre 4,10 e 4,30 metros de comprimento.

Galeria: Volvo EX30 - Projeção

Enfrentará desde rivais generalistas, como Hyundai Kona EV e Peugeot e-2008, até modelos premium como o futuro Mini Aceman. Assim como o irmão maior EX90, o EX30 2024 nascerá como elétrico dedicado, ou seja, será inteiramente pensado para eletrificação. Dessa forma, seguirá desde o princípio os parâmetros técnicos e dinâmicos de um veículo EV e não será equipado em nenhuma versão com motores a combustão.

A plataforma adotada, batizada de SEA e desenvolvida em parceria com os chineses da Geely, foi pensada para diversas aplicações, desde carros pequenos como o Smart até veículos grandes como o Lotus Eletre. Informações sobre potência e autonomia ainda são desconhecidas, mas tudo aponta para alcance em torno de 400 km e potência acima dos 300 cv nas versões mais caras.

O EX30 desempenhará papel fundamental na meta da montadora sueca de atingir 600.000 EVs vendidos até 2025. Será montado em uma fábrica existente, já que a nova fábrica neutra em carbono de € 1,2 bilhão na Eslováquia não estará operacional até 2026. A Volvo pretende se tornar uma montadora puramente elétrica globalmente no final da década.