Suzuki Jimny elétrico é confirmado pela marca e será lançado até 2030

Fabricante japonesa quer lançar cinco carros totalmente elétricos na Europa e o primeiro será revelado em 2024

Por: Nicolas Tavares

27 Janeiro 2023 em 14:37

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A Suzuki é uma marca de nicho com uma linha de veículos bem pequena, só tendo mais modelos no mercado indiano. Isto deve mudar em breve, pois a fabricante está investindo pesado em uma linha de carros elétricos para o mercado global (com foco na Europa), a serem lançados até 2030. E, entre eles, está uma surpresa: o Suzuki Jimny, um dos modelos off-road mais famosos do mundo e que terá uma variante 100% elétrica.

Não há qualquer detalhe sobre o Suzuki Jimny EV neste moment, com exceção de uma imagem escurecida do carro. Por enquanto, a fabricante diz que serão cinco carros até o final da década, com o primeiro sendo lançado em 2024, buscando que 80% de suas vendas na Europa em 2030 sejam de carros elétricos, enquanto os 20% restantes serão veículos híbridos.

É uma continuação da estratégia da Suzuki aplicada em outros mercados. No Japão, serão seis carros elétricos até 2030, porém a fabricante espera que representem somente 20% das vendas no país, que ainda é mais resistente a estes modelos. O terceiro mercado principal da empresa é a Índia, que também deve receber seis veículos elétricos, que serão 15% de suas vendas por lá.

No total, a Suzuki irá investir nada menos que 2 trilhões de ienes (R$ 78,3 bilhões pela cotação atual) em pesquisa e desenvolvimento destes novos produtos. Vale destacar que este valor inclui os trabalhos fora da indústria automotiva, como motos, motores para barcos e outros negócios. Mais 2,5 trilhões de ienes (R$ 97,9 bilhões) serão destinados para a construção de uma fábrica de baterias para carros elétricas e instalações de energia renovável.

O objetivo da Suzuki é tornar-se carbono neutra, começando com suas fábricas no Japão em 2035. O complexo em Hamamatsu deve atingir esta meta em 2027. Na Europa, a neutralidade em carbono deve ser atingida por volta de 2050 e, na Índia, apenas em 2070.