Um dos principais lançamentos do ano será a nova geração da Ford Ranger. A picape média produzida na Argentina tinha a estreia confirmada para este ano e agora Martín Galdeano, presidente da marca no país vizinho, confirma em uma entrevista exclusiva que o lançamento será no 2º semestre, conforme a fabricante faz os últimos ajustes na produção junto com os fornecedores. Porém, o executivo não deu detalhes sobre versões ou motores.
O chefe da Ford Argentina conversou com Motor1.com Argentina com exclusividade durante o lançamento da Ranger Raptor no país, que chega importada da Tailândia e funciona como uma antecipação da picape média. Galdeano foi categórico e disse duas vezes que a nova geração da Ford Ranger, produzida em General Pacheco, será lançada no 2º semestre deste ano. O executivo até lembrou que os flagras da picape publicados por Motor1.com na Argentina.
Martín Galdeano, CEO da Ford Argentina, durante o lançamento da Ranger Raptor
E por que lançar a versão esportiva antes da linha normal? Segundo Galdeano, a estratégia da Ford Argentina é trazer os produtos que estão planejados assim que estão disponíveis para importação. Quando a produção na Tailândia normalizou e apareceu uma abertura para encomendar um lote, a divisão argentina da marca resolveu trazer a picape.
Os diversos flagras da nova Ranger na Argentina e no Brasil adiantam que a picape será vendida das versões XL, XLT e Limited. A XL será a mais simples, com rodas de aço, para-choques pretos e sem iluminação diurna em LED. A Ranger XLT já terá o para-choque na cor da carroceria, farois com LED diurno, grade dianteira em preto e rodas de liga leve. Por fim, a variante Limited mostra faróis full-LED, rodas de 18 polegadas e outras pequenas diferenças no acabamento externo, como pintura cromada em algumas peças.
Outro flagra mostra o interior da Ranger na versões XL e Limited. A XL contará com bancos de tecido, freio de estacionamento mecânico e câmbio manual, mas ainda assim trará alguns equipamentos de série como travas elétricas, volante multifuncional e a central multimídia com tela na vertical. No caso da Limited, entram a transmissão automática com uma alavanca no estilo joystick e o freio de estacionamento eletrônico.
A motorização para a Ranger argentina ainda não foi confirmada. No mercado global, a picape tem o 2.0 turbodiesel nas configurações de 150 cv e 170 cv, equipadas com um câmbio manual de 5 e 6 marchas, respectivamente. As intermediárias adotam o 2.0 biturbo diesel de 210 cv, este sempre acoplado a um câmbio automático de 10 marchas. A opção mais cara é a 3.0 V6 turbodiesel de 250 cv, também com a caixa automática de 10 posições.
Utilizar o 2.0 nas versões de 170 cv e 210 cv já seria o suficiente para posicioná-la bem no segmento, mas o 3.0 V6 seria uma boa opção no lugar do 3.2 de cinco cilindros e ainda serviria como uma rival da Volkswagen Amarok V6, atualmente a picape média mais potente do Brasil com 258 cv.
E quanto a Ranger Raptor? Ela é vendida na Europa com o 2.0 biturbo diesel de 210 cv e, no resto do mundo, usa o 3.0 V6 EcoBoost a gasolina de 397 cv, configuração que chegou agora à Argentina. O problema é que, como viria importada da Tailândia (único local do mundo onde é produzida), seria difícil encontrar um espaço no mercado, ainda mais com a F-150 vindo aí usando o mesmo motor.
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