Lançado recentemente, o Jeep Avenger já conquistou um prêmio importante. O novo SUV compacto de entrada da empresa foi eleito o Carro do Ano 2023 na Europa, como anunciado durante o Salão de Bruxelas (Bélgica), evento que está ocupando o espaço que era do Salão de Genebra (Suíça). A escolha foi feita por um júri com 61 jornalistas de toda a Europa, após ter reduzido a lista para 7 competidores para o título principal.

O Jeep Avenger disputou com Kia Niro, Nissan Ariya, Peugeot 408, Renault Austral, Subaru Solterra/Toyota bZ4X e Volkswagen ID.Buzz. No ano passado, o vencedor havia sido o elétrico Kia EV6, mostrando que há uma tendência em escolher modelos deste tipo – o Avenger tem versões a combustão, mas o destaque é a variante VE. Tanto é que, entre os finalistas, três deles são elétricos e os outros três são híbridos.

Apresentado no Salão de Paris (França) em 2022, o Avenger surgiu como uma opção da Jeep feita primeiramente como um carro elétrico da marca. Tem uma versão a combustão, com o motor 1.2 de três cilindros e 100 cv para alguns mercados como Itália e Espanhaa. Será um carro bem estratégico da marca, pois pode ser o modelo de volume para popularizar a fabricante na região.

É bem compacto. Com 4,08 metros de comprimento, tem 16 centímetros a menos do que o Renegade, mostrando bem o seu posicionamento diferente. Ainda assim, não é tão apertado assim, contando até com um porta-malas de 380 litros.

Jeep Avenger 2023

O que ajuda é o fato de ser construído com a plataforma CMP desenvolvida pela Peugeot-Citroën antes da fusão com a Fiat-Chrysler. É a mesma base de modelos como Peugeot 208 e 2008, que també mtem versões elétricas. Utiliza um novo motor de 156 cv e 26,5 kgfm, alimentando por um conjunto de baterias de íon-lítio de 400V e 54 kWh de capacidade. De acordo com os números oficiais para a Europa, tem uma autonomia de 400 km no ciclo combinado, chegando a 550 km no rendimento urbano.

Como mencionamentos, o Avenger tem uma versão com o 1.2 turbo de três cilindros, gerando 100 cv e combinado a um câmbio manual de 6 marchas. A existência dessa variante é o motivo pelo qual a Jeep admite que estuda vender o modelo no Brasil, porém diz que ele teria que ser produzido aqui, descartando a chance de vir importado.


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