A Dodge confirmou o fim de uma lenda, afirmando que o Challenger com motor a combustão sairá de linha em breve, com uma versão de despedida. Só que, em setembro, a fabricante disse que adiou a série especial, deixando o carro da fora da feira SEMA nos EUA, citando "dificuldades no produto e nos fornecedores." Agora Tim Kuniskis, chefe da Dodge, explica a razão para este atraso: os motores estão explodindo durante o desenvolvimento.
"Acho que já descobrimos a solução - se não explodirmos mais nenhum motor", disse Kuniskis ao The Detroit Bureau. "Achamos que arrumamos o problema, mas ainda estou segurando minha respiração."
Com o problema potencialmente resolvido, Kuniskis espera apresentar o Last Call Challenger antes do final do ano. "Será uma estória engraçada para contar depois", ele disse, em referência às dificuldades de desenvolvimento.
Ainda não há qualquer informação oficial sobre o que a Dodge está planejando para o Last Call Challenger. Um rumor sugere que a fabricante está modificando o motor 6.2 V8 supercharged para rodar com etanol E85, o que iria aumentar a potência para 909 cv. Em comparação, o Dodge Challenger SRT Demon tem 819 cv quando usa gasolina RON 91 e 852 cv com gasolina RON 100.
Enquanto o Challenger ficou de fora do SEMA, a Dodge levou o Charger Daytona SRT Concept, que adianta a futura geração totalmente elétrica do esportivo. A versão de produção terá diversos níveis de potência: 462 cv, 503 cv, 544 cv, 598 cv, 639 cv e 680 cv. Ainda terá uma variante SRT Banshee com construção de 800-volt, que terá mais de 800 cv.
Fonte: The Detroit Bureau
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