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Ruim de loja, Kia Stinger sairá de linha em 2023 sem deixar sucessor

Sedã esportivo feito para enfrentar Audi A4, BMW Série 3 e Mercedes-Benz Classe C é hoje o carro menos vendido da Kia na Coreia do Sul

Novo Kia Stinger 2021

Após sequência de idas e vindas, a permanência do sedã Stinger no portfólio global da Kia parece realmente estar com os dias contados. Rumores sobre o fim do modelo circulam há pelo menos três anos e, agora, novo relatório indica até a data exata programada para o desligamento completo do esportivo das linhas de montagem na Coreia do Sul.

De acordo com reportagem do Auto Times, o Stinger será finalmente descontinuado na fábrica de Gwangmyeong em abril de 2023. A principal razão para a morte do modelo é justamente comercial. Apesar de elogiado pela crítica, tanto do ponto de vista técnico quanto pelo design, o sedã nunca alcançou números satisfatórios de vendas. Atualmente, é o Kia menos vendido do ano na Coreia do Sul, com apenas 1.499 unidades entregues até setembro.

Pesa contra o Stinger também a migração da marca para eletrificação. A fábrica atualmente responsável pela produção do modelo será profundamente transformada e convertida para produzir veículos elétricos. Com a mudança, não haverá mais espaço para o sedã esportivo, nem mesmo em nova geração.

Desenvolvido com o objetivo de reforçar a imagem da Kia em termos de desempenho e performance, o Stinger tem alcance global e atualmente é comercializado tanto na Ásia quanto na Europa e na América do Norte. É oferecido também no Brasil, embora sem grande destaque. No site da marca, por exemplo, ainda é anunciado com visual antigo pré-facelift.

Sob o capô, o motor V6 3.3 biturbo entrega 370 cv a 6.000 rpm e 52 kgfm de torque entre 1.300 e 4.500 rpm. Dados de fábrica indicam aceleração de 0 a 100 km/h em 4,9 segundos, com velocidade máxima de 270 km/h. O câmbio é automático de 8 marchas e a tração, traseira ou integral.

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