Audi TT RS Iconic Edition celebra os 25 anos do esportivo; será o último?

Nos últimos anos, a Audi não demonstrou muito interesse pelo TT e os clientes tem sua parcela de culpa pelo desejo desenfreado pelos SUVs. Uma das últimas - se não a última - oportunidades para comprar o cupê na versão mais nervosa RS é esta Iconic Edition. A marca planeja produzir apenas 100 unidades e todas serão vendidas apenas na Europa. 

A edição celebra os 25 anos do Audi TT, com a primeira geração apresentada em 1998, três anos depois do conceito com o mesmo nome. Para essa comemoração, a Audi oferecerá o cupê com motor de 5 cilindros com a pintura Nardo Grey com as rodas de 20" em preto e design de sete raios. As lanternas em OLED são de série e os vidros traseiros recebem a inscrição "Iconic Edition". 

A atualização visual mais notável para o TT é representada pelo kit aerodinâmico aperfeiçoado no túnel de vento. Ele engloba um divisor frontal, canards e lâminas na entrada lateral de ar frontal. Uma asa fixa de fibra de carbono foi adicionada na parte traseira, onde ambos os lados do difusor possuem elementos verticais. A Audi também abrilhantou o interior com bancos RS de dois tons com costura em favo de mel, acabamento de portas de Alcântara, uma plaqueta numerada e inúmeros apliques amarelos.

Não há nenhuma mudança mecânica, com o mesmo motor a gasolina de 2,5 litros turboalimentado que produz 400 cv e 48,9 kgfm de torque. A força é enviada ao sistema de tração integral Quattro através de uma transmissão S-Tronic de sete velocidades para permitir uma aceleração de 0 a 100 km/h em 3,7 segundos e uma velocidade máxima de 280 km/h.

Há apenas um problema com a Iconic Edition: ela é extremamente cara. Enquanto um TT RS é vendido por £57.315 no Reino Unido, a edição especial custa £87.650. A diferença de preço de £30.000 é difícil de engolir, mas então, novamente, podemos estar olhando para o epílogo do 2.5 TFSI no TT - e até do próprio TT em breve.

Veja também

Teste Audi Q3 Sportback 2.0T: Do jeito que sempre gostaram de mim

Teste Audi RS e-Tron GT: Presságios de um futuro bom