Ford enfrenta nova escassez de componentes: está faltando logotipo!
Problema atinge tradicional emblema em formato oval e badges usados para identificar veículos
Depois de ser diretamente afetada pela escassez de semicondutores, fios e chicotes elétricos, a indústria automobilística parece ter uma nova dor-de-cabeça para resolver: a falta de logotipos. De acordo com a imprensa norte-americana, o desabastecimento de emblemas tem sido relatado há algumas semanas e atinge especialmente a Ford.
Há falta tanto do tradicional logo em formato oval azul (principal símbolo da marca) quanto dos badges usados para identificar os veículos (principalmente picapes da Série F, como a F-150). Segundo fontes ligadas à CNBC e ao Wall Street Journal, a escassez das peças está sendo ocasionada por problemas de produção enfrentados pela empresa fornecedora.
Galeria: Ford Expedition 2022
A Tribar Technologies, com sede no Michigan, realizou descarte irregular de produtos químicos no sistema de esgoto local e, desde então, foi obrigada a reduzir atividades até resolver o problema. A Ford chegou a considerar soluções alternativas, como imprimir os símbolos em 3D, mas o resultado não agradou em termos de qualidade e algumas remessas de veículos deixaram de ser entregues.
A notícia vem à tona poucos dias depois de a própria Ford anunciar que a falta de peças (neste caso semicondutores e outros componentes) afetou a produção de aproximadamente 45 mil veículos (especialmente SUVs e picapes grandes). São unidades que chegaram a ser produzidas, mas com diversos sistemas eletrônicos desativados em razão da falta de chips.
Os semicondutores, vale lembrar, são parte integrante da central eletrônica dos veículos. Sem eles, sistemas modernos de entretenimento, segurança, ar-condicionado, iluminação, transmissão e assistência ao motorista são incapazes de funcionar. Em decorrência das paralisações geradas pela pandemia, a produção desses componentes foi afetada e desabasteceu toda a cadeia global de insumos.
Executivos e especialistas da indústria acreditam que a crise se arrastará pelos próximos meses e deverá ser superada apenas em 2023.
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Fonte: CNBC
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