Em fase final de desenvolvimento, a nova Chevrolet Montana vai se preparando para o lançamenoo em 2023. Maior do que a anterior, a picape ganha mais um teaser, desta vez focado na parte mecânica, com a General Motors explicando que busca superar a concorrência com um motor turbo de alta performance, combinado a uma central eletrônica com até 3 vezes mais variáveis de calibração, o que entregará aceleração e consumo acima da média do segmento.
Como ainda faltam meses para a estreia, a GM está sendo bem vaga ao falar sobre a nova Chevrolet Montana. É a primeira vez que a fabricante confirma que a picape terá um motor turbo de série, algo que era comentado nos bastidores há tempos. Espera-se que seja o mesmo 1.2 turbo de três cilindros que equipa o Tracker e, no caso do SUV compacto, entrega 133 cv e 21,4 kgfm, quando abastecido com etanol.
Há outros rumores sobre a motorização. Uma possibilidade muito comentada é que a GM traga uma versão mais refinada deste mesmo 1.2 turbo, com injeção direta, entregando 139 cv e 22,4 kgfm. É o propulsor do Trailblazer vendido nos Estados Unidos. Outra ideia que circula nos bastidores seria trazer o 1.3 turbo oferecido no Onix Plus chinês, que gera 165 cv e 24,4 kgfm.
Mesmo sem revelar números de desempenho, a fabricante faz algumas promessas bem audaciosas, afirmando que será a mais econômica entre as picapes com transmissão automática. No caso da versão manual, será uma das mais rápidas na medição de 0 a 100 km/h. Ao menos estas declarações confirmam que terá as duas opções de câmbio.
Para alcançar este desempenho, a picape recebeu uma central eletrônica que tem 3 vezes mais variáveis do que as rivais, levando em conto torque, peso e aerodinâmica, seja com a picape vazia ou carregada. “Muitos têm curiosidade em saber o que mais impacta na performance e na dinâmica de uma picape: torque, peso ou aerodinâmica? O segredo está na harmonização das tecnologias, e o resultado final é o que importa para o consumidor”, explica Silvio Mariano, engenheiro de desenvolvimento veicular da GM.
Imaginando que a Chevrolet está falando de Fiat Toro e Renault Oroch, isto significa que a Montana terá que fazer mais do que 11,6 km/litro que a Toro registra na estrada com gasolina e o motor 1.3 turbo – a fabricante não deve estar comparando com o rendimento de um motor diesel, visto que não terá um. A Oroch faz menos com o 1.3 turbo, chegando a 11 km/litro. No caso do 0 a 100 km/h, a única comparação seria com a Oroch 1.6 e seus 11,8 segundos declarados, visto que a Toro não tem opção manual.
Olhando com cuidado para as imagens da picape, é possível ver mais alguns detalhes. Em um dos momentos, a Montana é mostrada por dentro e podemos notar o novo acabamento para o entorno da central multimídia, com um estilo bem próximo do Tracker RS, imitando as telas "flutuantes". Tem o controle do volume posicionado lodo ao lado e esta carcaça irá até o painel de instrumentos. Porém, também é possível ver que o cluster manterá os contadores analógicos e o computador de bordo com uma pequena tela monocromática - uma decepção, visto que a Toro conta com um painel digital.
Em outra imagem da cabine, com Mariano guiando o veículo, podemos notar o emblema do airbag na coluna C, indicando que deve seguir a estratégia dos demais modelos da Chevrolet e contar com 6 airbags. O espelho lateral tem o indicador de ponto cego dos outros carros da empresa e a chave presencial também está confirmada, com visto que o lugar da chave está tampado.
Uma das fotos que mostram a picape por cima revelam um quadrado camuflado na divisão entre a caçamba e os bancos traseiros, algo curioso. Um dos rumores sobre a Montana é que teria um sistema de caçamba variável, rebatendo o painel traseiro.
Saberemos mais sobre a Chevrolet Montana 2024 nos próximos meses. A GM deve divulgar mais alguns teasers e existe a possibilidade de que a picape seja revelada por completo este ano, deixando o início das vendas para o ano que vem.
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