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Volkswagen tenta acordo com funcionários russos com demissão voluntária

Assim como outras fabricantes, a marca alemã está sem produzir desde o início da guerra na Ucrânia

Volkswagen para produção na Rússia

A indústria automotiva da Rússia está parada desde o início da invasão na Ucrânia no final de fevereiro. Praticamente todas as principais fabricantes deixaram o país ou cessaram suas operações locais e a Volkswagen fez o mesmo. A fabricante agora está tentando limitar o dano financeiro e teria oferecido um pagamento para seus funcionários se aceitarem deixar a empresa - praticamente o famoso Programa de Demissão Voluntária.

A agência Reuters publicou que a Volkswagen está negociando com seus empregados russos da fábrica na cidade de Nizhny Novogorod, oferecendo uma compensação financeira e seguro de saúde até o final do ano. Cerca de 200 pessoas que trabalham no complexo  teriam recebido esta oferta após a VW anunciar em março que a produção local seria suspensa sem prazo de retorno. A Reuters ainda diz que, quem aceitar o PDV antes de 17 de junho, receberia seis meses de salário.

A Volkswagen tem duas fábricas na Rússia. A planta em Nizhny Novgorod não é da fabricante, e sim de sua parceira local, a GAZ Group. O Grupo Volkswagen montava Volkswagen Group produced the Volkswagen Polo and Taos, assim como os Skoda Kodiaq, Caroq e Kamiq, mas todas as linhas de montagem foram paralisadas quando as sanções começaram a atingir a Rússia. A outra fábrica da VW fica em Kaluga, onde trabalham 4.200 pessoas.

Muitas outras fabricantes tem tido problemas com a situação na Rússia. A Renault decidiu vender sua participação na AvtoVAZ (dona da Lada) e a fábrica agora está sob controle da cidade de Moscou. Há rumores até sobre aproveitar a situação para ressucitar a Moskovitch, fabricante da época da União Soviética, e a especulações mais absurdas falam até de que faria carros elétricos.

Outras empresas da indústria autmotiva suspenderam suas operações na Rússia, como Mitsubishi, Ford, Suzuki, Toyota, Honda, BMW e outras. Muitas delas não produzem mais carros no país e até pararam de vender veículos, como resultado das sanções impostas pelo ocidente.

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