No último dia 10 de março, a Petrobras anunciou um reajuste de 18,77% no preço do litro da gasolina que é vendida às distribuidoras nacionais. O valor cobrado passou de R$ 3,25 para R$ 3,86. Também foram praticados aumentos no litro do diesel e no kg do gás de cozinha. 

Para quem precisa abastecer, os reflexos foram praticamente imediatos nas bombas de combustível, mas restava saber na prática o quanto este último aumento da Petrobras iria impactar nos valores dos combustíveis na prática. Um levantamento recente da TicketLog apontou a alta tanto na gasolina quanto no etanol, que não tem o preço diretamente regulamentado pela Petrobras.

Segundo o estudo, o preço médio nacional da gasolina estava em R$ 6,939 por litro até os primeiros dias de março. Após o anúncio do reajuste por parte da Petrobras, o combustível está saindo na média do país por R$ 7,499, o que representa uma alta na prática de 8,1%. Na comparação com a média de fevereiro, a gasolina já está 9,5% mais cara.

Reabastecimento de carro no posto de gasolina

Apesar do preço do etanol não ter uma relação tão direta com o custo da gasolina ou do diesel, o combustível vegetal também ficou mais caro. No início de março, estava saindo em média por R$ 5,560. Passada a primeira quinzena do mês, o litro do etanol no Brasil passou a custar em média R$ 5,706. O reajuste neste caso foi de 2,6%.

Na análise regional, a Bahia ultrapassou o Rio de Janeiro como o estado que paga mais caro pelo litro da gasolina. Os baianos estão desembolsando em média R$ 7,570 pelo litro da gasolina. Por outro lado, o combustível mais barato está no Amapá, custando em média R$ 6,371 o litro.

“Com o Nordeste registrando as maiores altas do País para a gasolina e a Bahia se destacando entre todos os Estados com o maior preço médio e maior alta no preço do combustível, como resultado, além do etanol ser considerado mais vantajoso em São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás, ele também se apresenta como a opção mais favorável para abastecimento nas bombas baianas, conforme os dados do IPTL (Índice de Preços TicketLog)”, afirmou Douglas Pina, head de mercado da Edenred Brasil, empresa que controla a TicketLog.

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