Em um ótimo momento na América Latina, a Stellantis sabe o quanto a região é importante. Não é à toa que Carlos Tavares, CEO da fabricante, veio visitar as fábricas no Brasil e falou que a América Latina tem um papel vital na estratégia de longo prazo do grupo. O executivo aproveitou para revelar que as marcas do grupo (Citroën, Fiat, Jeep, Peugeot, Ram e outras) farão 16 lançamentos até 2025, além de 28 reestilizações e 7 elétricos e híbridos.
“A América do Sul é uma região estratégica para o grupo e tem se comportado de modo exemplar nos planos operacional, de resultados e de compreensão das estratégias”, afirmou Tavares. A Stellantis tem um objetivo muito ambicioso para a América do Sul, buscando atingir mais de 25% de participação de mercado com todas as suas marcas e que 20% das vendas sejam carros híbridos ou elétricos.
Uma das formas de manter a liderança como grupo será uma estratégia de lançamentos bem ousada. Segundo o executivo, veremos o lançamento de 16 modelos na América Latina até 2025, mais sete veículos elétricos ou híbridos. E, enquanto isso, a Stellantis fará a reestilização de 28 modelos neste mesmo período. Algumas delas já sabemos que estão a caminho, chegando este ano, com a renovação de Argo e Cronos, que ainda receberão o motor 1.3 com câmbio CVT.
A eletrificação seguirá como um foco da empresa. Só em 2021, vimos a chegada dos elétricos Fiat 500e, Peugeot e-208 GT e as vans Citroën e-Jumpy e Peugeot e-Expert. A empresa também confirmou o lançamento do Jeep Compass 4xe, versão híbrida plug-in do SUV, que estará nas lojas até junho. Outros carros estão na mira da fabricante, como o Jeep Grand Cherokee 4xe ou o Peugeot 3008 Hybrid.
O que vem por aí:
Além de importar os carros híbridos, a Stellantis tem falado muito sobre combinar esta tecnologia com o etanol, por emitir menos poluentes. Muitas fabricantes tem repetido este discurso, começando pela Toyota com o lançamento tanto do Corolla quanto o Corolla Cross com um sistema híbrido flex. Outra que está apostando muito no combustível a Volkswagen, que fez um centro de pesquisa e desenvolvimento de biocombustíveis.