Toyota Tundra, rival da RAM nos EUA, é registrada no Brasil
Patente chegou, mas a irmã maior da Hilux tem poucas chances de vir para cá
O mercado de picapes grandes no Brasil não poderia estar melhor. A RAM está batendo recordes de venda com a dupla 1500 e 2500, que são oferecidas por aqui praticamente sem concorrência direta. Promessas e rumores já ocorreram sobre a chegada de suas rivais naturais nos EUA, principalmente Chevrolet Silverado e Ford F-150, mas nunca se concretizaram.
Correndo por fora até mesmo no mercado norte-americano, a Toyota Tundra servia de opção de picape de grande porte, chamadas por lá de full size, para quem quisesse algo com uma promessa de confiabilidade maior que as grandalhonas de RAM, Chevrolet, GMC e Ford. Inclusive, a marca japonesa empreendeu grandes alterações na Tundra com a apresentação da nova geração por lá em setembro.
Então é com uma certa surpresa que nos vemos diante do pedido de patente da Toyota Tunda junto ao INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial), de onde saíram as imagens que ilustram o texto. Não há muito o que discutir: é mesmo a nova geração da picape. Mas seria essa a chance de mais uma picape grande chegar ao Brasil?
Provavelmente não, pois a Toyota nunca declarou a intenção de ampliar a gama de picapes. Hoje, a Hilux já é a média mais vendida do Brasil. Como é de costume, a patente no Brasil deve servir mais para proteger o design da Tundra contra cópias indevidas por aqui do que qualquer outra coisa. O interessante é que o registro incluiu as duas opções de cabine da picape: dupla curta com caçamba maior e dupla longa com caçamba menor.
A Nova Toyota Tundra 2022
Lançada em setembro, a nova geração da maior picape da Toyota chegou aos EUA com grandes mudanças. Uma delas foi a adoção da plataforma TNGA-F, arquitetura global da empresa como a usada no Corolla e no Corolla Cross, mas adaptada para veículos que utilizam chassi por longarina e trazem tração traseira ou 4x4.
Galeria: Toyota Tundra 2022
Outra grande revolução que o público norte-americano pode não ter curtido muito está na motorização. A Toyota parou de tentar a agradar os gostos peculiares daquele mercado e, pela primeira vez desde 1997, a marca não oferece uma opção de motor V8 para sua maior caminhonete. Hoje, ela é oferecida por lá um 3.5 V6 biturbo de 394 cv e 66,2 kgfm nas versões de entrada. As variantes mais caras usam um sistema híbrido, adicionando um motor elétrico na transmissão automática de 10 marchas, elevando a potência e o torque para 443 cv e 80,5 kgfm, respectivamente.
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