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Volkswagen reduz produção de Polo, Virtus e Nivus por 2 a 5 meses

Fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP), passa a operar em apenas um turno

VW Nivus produção (fábrica Anchieta)

A Volkswagen iniciou na última quarta-feira (3) regime de lay-off para aproximadamente 1.500 funcionários da fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP). A suspensão temporária de contrato de trabalho deverá durar de 2 a 5 meses e afeta diretamente a produção dos modelos Polo, Virtus, Nivus e Saveiro. Conforme publicado pelo site Automotive Business, a fábrica passa a operar a partir de agora em apenas um turno.

A medida foi tomada em razão da escassez de semicondutores que afeta toda a cadeia produtiva da indústria automotiva, não só no Brasil como em diversos outros países. A Volkswagen, em especial, vem sendo bastante afetada pelo desabastecimento e sendo obrigada a alterar itens da lista de equipamentos de alguns modelos, principalmente os que dependem dos chips para funcionar.

VW Nivus produção (fábrica Anchieta)
Volkswagen Fábrica Anchieta - 60 anos
Volkswagen Nivus 2022 - Interior

Na linha 2022 do Nivus, por exemplo, a central multimídia da versão Comfortline deixou de ser item de série. Também perderam sistema de entretenimento os modelos Polo 1.0 e 1.6 e Virtus 1.6. A partir de agora, tanto o Nivus de entrada quanto as versões de base e intermediárias da dupla de compactos passam a ter a central Composition Touch como item opcional. Antes de morrer, o Fox também passou pela mesma situação.

Os semicondutores são parte integrante da central eletrônica dos veículos. Sem eles, sistemas modernos de entretenimento, segurança, ar-condicionado, iluminação, transmissão e assistência ao motorista são incapazes de funcionar. Em decorrência das paralisações geradas pela pandemia em 2020, a produção desses componentes foi afetada, atingindo diretamente a cadeia global de insumos.

Os maiores produtores mundiais dos componentes estão localizados em países da Ásia, como Taiwan e Malásia. A situação deve seguir crítica ao longo do ano que vem, voltando aos níveis pré-crise apenas em 2023.

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