Sob comando da Stellantis, Citroën muda estratégia e cresce 52%
Marca segue caminho da irmã Peugeot, que também deu salto significativo nas vendas
A gestão da Citroën por parte do grupo Stellantis vem rendendo resultados bastante animadores no Brasil. Prova disso são as vendas registradas no acumulado de 2021 até setembro, com aproximadamente 15.629 veículos entregues. O número representa crescimento de mais de 52% na comparação com igual período do ano passado e supera com facilidade o avanço do próprio mercado (cerca de 14%).
Levando em conta apenas o mês de setembro, a Citroën cresceu consideráveis 84% em relação ao mesmo mês de 2020 e contrariou os números do próprio mercado como um todo, que recuou 28% em igual período. Em termos de participação, a marca abocanhou fatia de 1,3% no mix - o que representa mais que o dobro do resultado alcançado em setembro do ano passado.
Os números são resultado de mudanças importantes promovidas nos últimos meses. Sob o comando da Stellantis, a Citroën enxugou o catálogo nacional e descontinuou os modelos C3 e C3 Aircross. Dessa forma, passou a concentrar atenções do C4 Cactus e apostou fortemente nas vendas corporativas. Não à toa, o SUV hoje concentra a maior parte dos emplacamentos em vendas diretas.
No último mês de agosto, por exemplo, foram 1.690 unidades entregues, das quais 1.291 para pessoa jurídica (ou seja, 76,39% do total). No acumulado do ano, o modelo soma mais de 12.816 unidades comercializadas, com crescimento de 73% frente ao mesmo período do ano passado. Além das vendas diretas, o SUV se beneficia de mudanças na política de preços e constantes promoções.
Além do C4 Cactus, a Citroën colhe bons números no segmento de utilitários leves com o Jumpy. No acumulado de 2021, a linha composta pelas versões Furgão Pack, Vitré e Minibus já vendeu 2.341 unidades, o que representa um crescimento de 134% considerando o mesmo período do ano passado.
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