As especulações sobre a venda da Bugatti continuam ganhando novos capítulos. Nesta segunda-feira (21), o Grupo Volkswagen deu indícios de que está analisando qual será o futuro de sua marca de hipercarros, uma vez que já chegou a ser considerada a sua venda para a Rimac.
O membro do conselho de administração da VW e CEO da Porsche, Oliver Blume, declarou recentemente que o futuro da marca luxuosa será decidido em breve, segundo aponta o portal Autonews Europa. Em março deste ano, a VW anunciou que trabalhava em uma parceria com a fabricante croata, e que provavelmente a venda da Bugatti resultaria em uma joint venture entre Porsche e Rimac.
Na época, o Grupo Volkswagen havia declarado que a Porsche iria investir 70 milhões de euros (cerca de R$ 420 milhões na cotação atual) para aumentar sua participação na Rimac de 15% para 24%. Em 2018, a Porsche comprou uma participação de 10%, aumentando 5% um ano depois.
A união de forças da Rimac com a Bugatti seria uma combinação perfeita no mundo dos hipercarros, pois seriam capazes de cobrir as áreas de elétricos e motores a combustão. O C_Two, que chega no final deste ano, está na vanguarda do desempenho elétrico, enquanto o Chiron com seu enorme motor W16 é o epicentro dos motores de combustão.
A união de Rimac e Bugatti seria uma grande oportunidade para a marca do Grupo VW de abraçar a eletrificação para garantir seu futuro, adquirindo tecnologia de uma empresa que trabalha exclusivamente com motorizações elétricas desde seu início, em 2009.
Os dois últimos modelos lançados pela Bugatti, o La Voiture Noire e o Chiron Super Sport, contam com os motores mais potentes feitos pela fabricante: o primeiro, considerado o segundo carro mais caro do mundo, ostenta o W16 e produz 1.520 cv; já o novo Chiron é abastecido com o motor 8.0 W16 quadriturbo, que entrega 100 cv extras, alcançando nada menos que 1.600 cv de potência e 163,1 kgfm de torque.
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