Há poucos dias, publicamos uma projeção de como poderia ser o novo VW Virtus com a reestilização aplicada ao hatch Polo na Europa. Mas as informações indicam que o sedã seguirá um caminho diferente e se aproximará mais do Nivus e Jetta em alguns aspectos, principalmente visuais.

A informação foi obtida pelo nosso parceiro Renato Aspromonte, do OverboostBR, com colaboração do Mobiauto e do jornalista Leandro Álvares. Depois que publicou as projeções, fontes ligadas ao projeto do novo Virtus passaram alguns segredos sobre o sedã e que mudam o caminho para a reestilização. Segundo Aspromonte, o Virtus terá faróis com o mesmo design do Nivus, em um conjunto full-LED, e o parachoque dianteiro adotará um estilo que fará a mistura entre a grade maior do SUV, inclusive com o filete de LEDs na Highline, e a parte inferior inspirada no Jetta.

Galeria: Novas projeções - VW Virtus 2023

Na traseira, como a projeção anterior já mostrava, o Virtus 2023 deverá adotar uma nova iluminação nas lanternas, com o uso de LEDs, e um parachoque mais agressivo, com direito a saídas de escape "ilustrativas" e um jeito mais próximo do...Jetta.

Tudo isso para distanciar o Virtus do Polo. Por dentro, o sedã deverá adotar o painel de instrumentos digital em todas as versões, sendo a Highline com maiores dimensões para se diferenciar das demais, com 10,2" ante as 8" que será apresentada. Outra baixa deverá ser o motor 1.6 aspirado, deixando a linha do Virtus apenas com o 1.0 TSI, sendo com menos potência nas de entrada. Como no Nivus, haverá sistemas como o piloto automático adaptativo e alerta de colisão com frenagem automática, assim como o VW Play, já presente na linha 2022 do sedã.

O motor 1.4 TSI de 150 cv deverá se manter no Virtus, mas fora da versão esportiva GTS, algo como acontece no T-Cross. A produção dos primeiros protótipos devem começar a rodar em setembro, com apresentação no primeiro trimestre de 2022, até antes do novo Polo e do Polo Track.

A estratégia faz sentido, já que o Jetta perdeu as versões com o motor 1.4 TSI e manteve apenas a esportiva, GLI. Com a chegada do Taos, ele perde espaço nas concessionárias e o Virtus, mais distante do Polo, pode atender o público que ficará orfão do sedã e não quer recorrer a um SUV.

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